domingo, 17 de março de 2013

Ensino a distância



O termo "ensino a distância" é amplamente empregado por profissionais da educação e simplesmente repetido em todos os segmentos sociais sem uma devida qualificação e avaliação. Afinal, todo processo de ensino promovido por profissionais da educação envolve algum tipo de distância. Além da distância espacial física óbvia (duas pessoas não podem ocupar a mesma região do espaço, definida pelos seus corpos, ao mesmo tempo), existem também as distâncias emocionais (não compete a professores quaisquer aproximações emocionalmente profundas com seus alunos), sociais (comumente professores e alunos vivem realidades diferentes), intelectuais (professores deveriam conhecer os assuntos que lecionam melhor do que seus alunos), pedagógicas (professores deveriam conhecer processos educacionais melhor do que seus alunos) e culturais (cada pessoa tem a sua própria cultura). E no caso do ensino promovido por certas instituições universitárias, frequentemente ele ocorre a grandes distâncias, por conta de livros publicados por editoras associadas a universidades. E isso acontece desde muitos anos antes da popularização da internet e do emprego de outras mídias eletrônicas para a divulgação do conhecimento.

Não creio que exista uma terminologia adequada para substituir a expressão "ensino a distância". "Ensino não presencial" também é um termo inadequado, por ser vago e ambíguo (pessoas vivas sempre estão presentes em algum lugar). Além disso, quando um aluno estuda sozinho um livro em seu quarto ou qualquer outro ambiente reservado, podemos ter um caso de ensino localmente não presencial, relativamente a uma sala de aula ou demais dependências de uma instituição de ensino. Livros têm colaborado no processo de ensino há milênios. E livros permitem o acesso ao conhecimento sem (necessariamente) contato pessoal com instituições, professores ou mesmo autores.

Se um professor ou mesmo uma instituição emprega ferramentas da internet ou de demais veículos de telecomunicações para fins educacionais, está apenas estendendo as técnicas pedagógicas usuais de aulas expositivas em sala. Nada além disso. Analogamente, os próprios veículos de telecomunicações apenas estendem a capacidade de comunicação para distâncias maiores.

A suposta globalização promovida pela internet é mais um sonho do que uma realidade, enquanto não forem promovidas mudanças culturais significativas em escala global. A internet continua impregnada por divisas culturais e até mesmo geográficas. E tais divisas persistem porque a natureza humana reage lentamente às novidades tecnológicas. Isso significa que mesmo a internet não tem conseguido vencer distâncias de forma socialmente significativa, pelo menos por enquanto. Recentemente, por exemplo, foi noticiado que o Ministro da Educação de Cabo Leste declarou que menores de vinte e um anos não têm direito algum. Quais são os reflexos deste tipo de notícia em escala global? Quem, no Brasil, na Alemanha ou no Caribe, é afetado de forma significativa por esta afirmação irresponsável do Ministro da Educação de um país que muitos sequer sabem onde fica? Se uma pessoa residente no Brasil se mostra indignada com esta abominável declaração, corre o risco de ser julgada pelos amigos de suas redes sociais como um mero chato. Sempre existem aqueles "chatos" da internet que defendem a preservação e o bem-estar de elefantes na Índia. Mas por que essas pessoas são consideradas chatas em um país como o nosso? Simplesmente porque o Brasil é uma nação que não enfrenta qualquer problema grave com elefantes. Analogamente, no caso de movimentos sociais a favor de direitos aos homossexuais, raramente percebemos ativistas que não sejam homossexuais ou que, pelo menos, não sejam amigos ou parentes de homossexuais. 

Eu mesmo não defendo ativamente nem elefantes e nem homossexuais. Isso porque pertenço ao nicho social da educação matemática brasileira. Estou socialmente muito distante de elefantes e homossexuais, apesar de conhecer inúmeros homossexuais em meus círculos sociais. Infelizmente, o mesmo não posso dizer sobre elefantes. Mas o  mínimo que posso fazer a respeito dessas causas é tomar conhecimento delas e até mesmo discutir, ainda que superficialmente, sobre esses problemas, como estou fazendo aqui neste momento. É uma tentativa de diminuir as distâncias sociais entre diferentes segmentos. Daí o subtítulo deste blog: Matemática e Sociedade. Sempre procuro especializar as postagens para discutir sobre matemática. Mas procuro também estabelecer conexões entre matemática e outras atividades sociais como linguística, medicina, direito, história, psicologia, artes e outras áreas do saber e da cultura mundial. Se em algum momento eu descobrir relações não triviais entre matemática e elefantes ou matemática e homossexuais, certamente divulgarei a respeito desses temas neste blog. 

Comumente convido pessoas para colaborar com depoimentos ou simples artigos para publicação neste fórum. Poucos são os que recusam os convites. Menos ainda são aqueles que efetivamente colaboram, apesar de aceitarem. Mas os textos escritos por colaboradores fazem parte de uma estratégia para minimizar distâncias. Já cheguei a publicar neste blog até mesmo textos de colaboradores cujas opiniões conflitam com as minhas. Mas isso não é relevante. O relevante é diminuir distâncias. Assim temos mais chances de conquistar uma sociedade justa. Aqueles que odeiam homossexuais, matemática ou elefantes são comumente pessoas que não têm ideia do que é homossexualismo, matemática ou um elefante. 

Já fiz incisivas críticas à estabilidade irrestrita concedida a professores de universidades públicas em nosso país. No entanto, na enquete promovida neste blog e que será encerrada daqui a 77 dias, alguns votaram a favor da estabilidade irrestrita. Posso ser radicalmente contra essa opinião, mas não consigo deixar de admirar a postura dessas pessoas. Isso porque elas conseguem ler um blog que divulga ideias absolutamente conflitantes com seus valores pessoais. Portanto, essas pessoas não se deixam intimidar por distâncias ideológicas. São indivíduos que parecem compreender algo essencial a respeito do papel unificador originalmente proposto por criadores e mantenedores da internet. São pessoas que não se afastam ou temem aqueles que discordam delas. Aquele que adota uma ideologia e restringe seus círculos sociais somente a colegas e amigos que pensam de forma parecida é uma pessoa socialmente isolada. E o isolamento social não é uma postura inteligente. 

Muita gente discute as vantagens e as desvantagens do "ensino a distância" sem se dar conta do que realmente está acontecendo. Décadas atrás o Brasil discutia fervorosamente se deveria adotar o divórcio como forma legal de separação de um casal. Hoje o divórcio é uma realidade corriqueira. Com o ensino a distância algo semelhante ocorre. Enquanto pedagogos, dirigentes, professores e cidadãos em geral discutem os méritos e os supostos perigos do "ensino a distância", esta modalidade de ensino já é uma realidade. Já existem milhares de serviços desta natureza oferecidos via internet e outras mídias. O antigo Projeto Minerva, surgido antes da popularização da internet, já era uma forma de ensino a distância oferecido aqui no Brasil. 

Neste blog mostrei a péssima qualidade de um dos serviços de "ensino a distância" recentemente criados. Aos poucos tenho estudado a respeito de outros. Mas também já mostrei exemplos de livros de matemática com qualidade questionável. Ou seja, o que deve ser discutido não são as vantagens do "ensino a distância" em relação a outras modalidades de educação. As vantagens já estão mais do que claras. O "ensino a distância" viabiliza uma forma economicamente mais viável de educar. Além disso, é um agente socialmente unificador que, talvez, em algum futuro distante, consiga democratizar o direito à educação. Isso poderá ocorrer principalmente a partir do momento em que se apresente alguma solução que concilie o direito à educação com o direito à propriedade intelectual. Por enquanto, os sites mais relevantes do ponto de vista científico são, em sua maioria, pagos. E custam muito caro. O material de estudos disponibilizado gratuitamente na internet é ainda muito primário, salvo raras exceções. 

O que realmente interessa discutir são as desvantagens do "ensino a distância" como opção dominante e, principalmente, a qualidade de ensino. A distância espacial promovida pelo aprendizado via internet, por exemplo, pode agigantar de forma muito perigosa a distância emocional entre mestre e discípulo. Além disso, muito do que aprendi com certas pessoas em salas de aula, em conversas telefônicas, em trocas de e-mails ou em diálogos na hora do cafezinho, jamais eu poderia encontrar em algum site, mesmo que fosse mantido por alguma das melhores universidades do mundo. 

Quem limita seu aprendizado aos conteúdos expostos na internet age de forma tão tola quanto aquele que se escraviza aos conteúdos de um só livro. Educação de qualidade ocorre em vastas redes sociais, nas quais a internet é apenas uma das componentes. As palavras-chave são duas: diversidade e senso crítico. 

Todo aquele que estuda precisa de diversidade de experiências intelectuais: leitura de livros, acesso à internet, diálogos com pessoas que compartilham dos mesmos interesses (mas não das mesmas opiniões), estudos individuais etc. E todo aquele que estuda precisa exercitar seu senso crítico. Durante toda a minha vida acadêmica conheci uma única pessoa com apurado senso crítico. Ou seja, não é fácil analisar criticamente o conhecimento. A busca pelo senso crítico é como a busca pelo horizonte. Podemos ver que ele está lá. Mas jamais o alcançamos, por mais que tentemos. Mesmo assim é uma meta fundamentalmente necessária. 

Enfim, o "ensino a distância" não mudará o fato de que sempre existirão profissionais da educação medíocres. E nem mudará o fato de que, enquanto houver civilizações humanas, existirão centros de excelência com avançada produção intelectual.

20 comentários:

  1. Adorei o texto, Adonai! Até mesmo por que na maioria das vezes (exceto há alguns dias atrás) não ouvi sequer uma frase sua que fosse favorável ao EAD. Como você sabe já trabalhei com isso! E claro, conheço de perto as limitações desta modalidade de ensino, que não são poucas. Entretanto, como você mesmo destacou, é uma realidade. Gostemos ou não. O que interessa agora é que busquemos formas de tornar o ensino a distância algo com um pouco mais de qualidade. Entretanto, quando comparamos o ensino presencial com o "não presencial" percebemos que o aluno interessado se sai bem em ambos os casos. Os desinteressados, obviamente, não. Aprender é um processo que acontece mesmo em qualquer lugar, mas creio que as barreiras geográficas do Brasil (um país tão grande e com parte da população vivendo em locais tão remotos), podem dificultar o acesso ao ensino tradicional. Nesse caso, talvez o EAD possa ser a única opção de aprendizado. Para aquele que realmente buscam aprender. Certo?

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    1. Adriane

      Não é apenas do ensino a distância que não gosto. Em geral não gosto de praticamente nenhuma modalidade de ensino no Brasil. E da maneira como o ensino a distância tem sido promovido em nosso país, ele tem sido uma farsa e, portanto, uma falsa esperança para aqueles que não têm acesso a boas instituições educacionais. Precisamos focar mais na qualidade.

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  2. Ah! Só para constar... Antes mesmo do projeto Minerva já existia o Instituto Universal Brasileiro! Minha mãe aprendeu a costurar em um dos cursos deles. Funcionou!

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  3. Interessante seu ponto sobre ensino a distância, realmente, dependendo das fontes que forem usadas, é possível aprender mais em casa do que na sala de aula, embora o risco de se usar uma fonte não confiável seja muito maior fora das paredes de uma instituição de ensino

    Tenho muitos amigos no ensino médio, e sempre que me perguntam sobre cursos pré-vestibular eu respondo que não são necessários, que basta ter um comprometimento de estudar sozinho em casa baseado em boas fontes

    Gostei também da colocação sobre a internet não ser uma ferramenta de globalização tão eficaz quanto diz a propaganda. De fato, a internet é uma forma de aproximar pessoas que já são próximas... é muito complicado fazer uma amizade via internet, a maioria das pessoas com quem converso eu conheci fora da rede, ou fomos apresentados por amigos em comuns que tínhamos fora da rede... creio que dos meus contatos no facebook, menos de 10 eu não conheça pessoalmente, ou pelo menos não façam parte do círculo social de ninguém que eu conheça pessoalmente

    Dado esse meu exemplo particular, creio dar uma ideia sobre o que você disse sobre a internet refletir características culturais, sócias e geográficas já existentes no cotidiano das pessoas

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  4. Obrigado pela consideração Adonai, mas meu senso crítico não é tão apurado assim. Brincadeiras à parte; ando muito preocupado com o ensino ofertado à nossa juventude. Por falta de professores, especialmente de matemática e física, contrata-se os tais “profissionais da educação”, que defendem a ideia utópica e muito esquisita de preparar os alunos para a vida e não para o mercado. Tenho observado discursos inflamados de que o capitalismo é o grande mal do mundo, outros se vangloriando de não conhecerem nada de matemática, outro dia fiquei sabendo que nem todo triângulo tem altura, por favor, não me pergunte em que geometria. E para completar, as diretrizes do ensino de física do Paraná, dizem, que para trabalhar todo conteúdo clássico e também a física moderna, em três anos com duas aulas de cinquenta minutos por semana, deve-se “priorizar” a teoria, não perder tempo com cálculos.
    Bem, acho que está quase na hora de alguém organizar esse picadeiro. Não vejo importância alguma em qualificar o ensino pela sua dimensão temporal ou posicional, mas sinto muita falta de uma diretriz real, preferencialmente, uma bem pontual.

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    1. Marcos

      Triângulos que não têm altura? Capitalismo é o grande mal? Realmente entendo sua preocupação. No entanto, as tais diretrizes pontuais que você sugere (se compreendi suas ideias) são aplicáveis a instituições. Cada instituição de ensino deveria ter políticas educacionais bem definidas, algo que não acontece nas universidades federais. Além disso, cada instituição de ensino deveria contar com mecanismos para avaliação de sua reputação perante a sociedade. Mas adotar diretrizes pontuais para uma nação inteira é muito arriscado. É a velha estratégia da centralização. Pode funcionar na China, por enquanto. Mas não creio que seja recomendável para um país como o nosso.

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  5. Gostei do texto e concordo que a diversidade é importante.

    Tenho "pregado", em meu curso de graduação, três coisas que acho muito importantes: 1 - o autodidatismo; 2 - a utilização da internet como uma das principais ferramentas para se praticar o autodidatismo; 3 - o aprendizado de inglês para maximizar (quantitativamente/qualitativamente) o acesso à informação.

    O que mais vejo na universidade são alunos que se limitam ao que os professores os ensinam. Para mim, trata-se do mais deletério, do que mais devemos combater. Muitos desses, quando se formarem, vão achar que já sabem tudo, ou tudo o que é mais importante. Alguns nunca mais vão exercitar o aprendizado de forma significativa. E numa área como a minha (computação), de rápido avanço, quê dizer de futuros profissionais/pesquisadores/professores assim?

    Vejo que a universidade também devia estimular (como?) o autodidatismo.

    Alguns dos meus professores ainda estão presos no retrógrado paradigma de que os alunos deve se sentar e absorver o conhecimento que o mestre lhes oferece. Esses aí devem odiar Paulo Freire: simplesmente não admitem que podem aprender pra caramba com os alunos, e com o próprio ato de ensinar.

    Passei por um caso curioso, onde numa prova respondi uma questão sobre os chips Intel dum jeito que aprendi lendo na internet. O professor deu errado. Na aula seguinte, levei o PDF dum manual de 800 páginas da própria Intel, com o trecho que deixava claro que eu estava certo. O professor simplesmente retrucou "não vou discutir, não quero me irritar hoje", não considerou minha resposta e me forçou a realizar uma prova final/recuperação por 1 décimo...

    Para mim, também isto (este tipo de pensamento de alguns docentes) é deletério e deve ser combatido.

    Enfim, não sei se saí do foco do post. São questões que, para mim, o "EaD" e o autodidatismo trazem à tona.

    Em tempo: não esqueci do texto sobre a experiência de meu curso com o "faltômetro docente", vou tentar agilizá-lo.

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    1. Gustavo

      De forma alguma você perdeu o foco da postagem. Os três pontos que você aponta como importantes em seu segundo parágrafo podem ser resumidos a algo que tem sido muito raro encontrar entre alunos: iniciativa. Já lecionei para estudantes de ciência da computação na UFPR. Falta entre eles iniciativa e a percepção da importância de estudos sobre os fundamentos da computação.

      Fico aguardando o seu texto.

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  6. Adonai,

    Qual é o grande gargalo, dentro do aprendizado de cálculo ?

    Me lembro que, mesmo meus colegas mais inteligentes, sofriam e penavam para conseguir notas de suficiência, na Politécnica da USP.

    É falta de fundamentos, falta de iniciativa, ou o quê ?

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    1. Lívio

      Leciono cálculo há décadas e até agora não consegui identificar um problema dominante. Aparentemente existe uma série de fatores que dificultam o aprendizado de cálculo: falta de domínio de pré-requisitos, fundamentação usualmente ruim na literatura, falta de iniciativa por parte de alunos, dificuldade inerente da matéria etc.

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  7. Já que comentou ainda, sobre iniciativa, me lembrei de um blogueiro que venho acompanhando com muita atenção, que é o Scott H Young:
    http://www.scotthyoung.com/blog/mit-challenge/

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  8. Olá Profº Adonai.

    Sobre ensino à distância a nova onda agora são os MOOCs, o que você acha deles?

    Eu particularmente gostei muito desses cursos. No momento estou fazendo dois da Universidade de Stanford sendo um pela plataforma Coursera e outro pela Class2Go. Sinceramente achei a qualidade desses cursos bastante superior até mesmo a dos cursos presenciais que já fiz aqui em São Paulo nas universidades pelas quais passei.

    Infelizmente isso ainda não há aqui no Brasil até onde pude me informar. Mas acredito que logo chegará por aqui.

    Para fechar segue uma relação de coisas legais e interessantes sobre o EAD atual:
    CURSOS ONLINE

    MOOCs
    http://en.wikipedia.org/wiki/Massive_open_online_course

    --- NO EXTERIOR ---

    Harvard Open Courses: Open Learning Initiative
    http://www.extension.harvard.edu/open-learning-initiative

    Stanford Free Online Courses
    http://www.stanford.edu/online/courses/index.html

    MIT Open Courseware
    http://ocw.mit.edu/courses/

    500 Free Online Courses from Top Universities
    http://www.openculture.com/freeonlinecourses

    Harvard and M.I.T. Team Up to Offer Free Online Courses
    http://www.nytimes.com/2012/05/03/education/harvard-and-mit-team-up-to-offer-free-online-courses.html


    PLATAFORMAS

    - COURSERA
    https://www.coursera.org/

    - EDX Courses
    https://www.edx.org/
    http://tecnoblog.net/100316/edx-mit-harvard-educacao-online/

    - UDACITY
    https://www.udacity.com/

    - KHAN ACADEMY
    http://www.khanacademy.org/


    --- NO BRASIL ---

    USP
    http://www.eaulas.usp.br/portal/home#

    Unicamp
    http://www.ocw.unicamp.br/

    Unesp
    http://www.unesp.br/unespaberta

    FGV
    http://www5.fgv.br/fgvonline/Cursos/Gratuitos

    Univesp
    http://www.univesp.ensinosuperior.sp.gov.br/

    VEDUCA
    http://veduca.com.br/

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    1. Leonardo

      Vi pouca coisa do programa MOOC. Parece interessante. Mas confesso que não me empolga. Ainda sou muito cético em relação a este tipo de iniciativa. Futuramente pretendo escrever mais sobre ensino a distância.

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  9. Gostaria de receber o livro,Introdução aos fundamentos da matemática de Newton C. A. da Costa,pois na universidade que estudo,não recebo formação sólida nesta área de lógica matemática,e esse livro me ajudará bastante,conheço um pouco do trabalho do Prof Newton,sei de sua competência,e também não sou daqueles estudantes de matemática que só querem saber de "cálculos",gosto muito do Trivium também.Um forte abraço.

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  10. Gostaria de receber o livro,Introdução aos fundamentos da matemática,de Newton C. A. da Costa,pois na universidade que estudo(UFC,)não recebo formação sólida nesta área de lógica matemática,assisti uma entrevista com o autor do livro supracitado pelo o youtube,Newton parece ser muito competente na área..Ademais,não sou daqueles que só gostam de "cálculos",gosto de uma consistente argumentação,do Trivium etc,seria ótimo ganhar esse livro,rsrs.

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  11. Gostaria de receber o livro,Introdução aos fundamentos da matemática de Newton C. A. da Costa,pois na universidade que estudo,não recebo formação sólida nesta área de lógica matemática,e esse livro me ajudará bastante,conheço um pouco do trabalho do Prof Newton,sei de sua competência,e também não sou daqueles estudantes de matemática que só querem saber de "cálculos",gosto muito do Trivium também.Um forte abraço.

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    1. Edson

      Pedido anotado. Peço agora que envie e-mail para adonai@ufpr.br com cópia de seu comentário. No campo subject deve estar escrita a palavras LIVROS. Acredito que durante esta semana anunciarei alguns nomes contemplados.

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    2. Adonai


      Este livro do prof. Newton ao qual o Edson se refere está à venda????? Quanto custa e onde poderia encontrá-lo?????

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    3. Leandro

      Acredito que você pode encontrá-lo à venda se procurar no google. É possível que o encontre no site da HUCITEC.

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  12. Nos ultimos anos, ocorreu um boom de faculdades. Muitas surgiram, e com isso a qualidade se deteriorou. O ensino está ruim indepentende do meio. A distância ou presencial, já tive boas e ruins experiências.

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