domingo, 13 de julho de 2014

Qual é o propósito deste blog?


Recentemente o leitor Flávio Farias chamou a minha atenção para um texto publicado na comunidade Clube da Física e assinado por Rafael Lopes de Sa. Rafael é Doutor em Física pela Stony Brook University e atualmente é Lederman Fellow no Fermi National Accelerator Laboratory (EUA). O texto é uma crítica à postagem assinada por Denis Wiener, bem como ao depoimento de um superdotado e um texto meu sobre um bizarro ofício que recebi da Coordenação do Curso de Física da UFPR.

Usualmente não dou destaque a críticas como esta, apesar de eu já ter veiculado textos análogos. Mas, como observei anteriormente, a despeito deste blog estar crescendo em termos de visualizações, cada vez menos leitores têm publicado comentários neste fórum. Portanto, o que pretendo é simplesmente estimular mais leitores (principalmente jovens) para a exposição de suas ideias aqui, ainda que sejam contrárias às principais teses defendidas no blog Matemática e Sociedade.

No entanto, vale uma observação importante. Neste blog não foram publicados apenas textos que apontam as graves falhas na educação brasileira, ao contrário do que muitos sugerem ou até afirmam. Na postagem Meus Mestres (apenas 286 visualizações), faço um breve relato sobre algumas das principais influências que recebi durante a minha formação. Clovis Maia, ex-aluno do Curso de Física da UFPR e atual professor na UnB, discute sobre a possibilidade da existência de vida extraterrestre (451 visualizações). Em outro texto discuto sobre trabalho que desenvolvi (420 visualizações) a partir da época em que eu era aluno do Programa de Pós-Graduação em Física da UFPR. E em postagem mais recente (475 visualizações) tentei motivar jovens para um importante projeto de pesquisa na área de lógica. Se postagens como o depoimento de Denis Wiener (636 visualizações), o testemunho do superdotado (5410 visualizações) e o ofício que recebi da Coordenação do Curso de Física (1153 visualizações) despertam mais atenção, é porque os problemas apontados não apenas são reais como também dominantes. A realidade da ciência e da educação em nosso país não tem permitido muito espaço para estímulo entre os mais jovens. E a atual acomodação de muitos professores de universidades públicas certamente exige que suas práticas profissionais sejam perturbadas, uma vez que não existem mecanismos efetivos de combate contra incompetência e má vontade nas instituições públicas de ensino superior. 

O autor do texto que se segue pede para que sejam publicados depoimentos de sucessos profissionais. Apesar de eu ter convidado muita gente para escrever sobre projetos de vida bem sucedidos, ocorre o estranho fenômeno de que profissionais de sucesso não gostam de escrever a respeito de si mesmos. E, apesar disso, há duas postagens que narram exemplos de sucesso e que (contrariando tendências naturais) se destacaram no blog. São os casos do texto sobre Newton da Costa (1366 visualizações) e do artigo sobre o inspirador exemplo da Polyteck (2213 visualizações). Aliás, este último dependeu de pesada campanha minha (e da própria Polyteck) para se destacar no blog. 

Mesmo assim parabenizo Rafael Lopes de Sa por não ficar calado. Convido muitas pessoas para colaborarem com textos para este blog, mas são poucos os que efetivamente cumprem com as suas promessas. Eu mesmo pedi ao autor do texto abaixo para detalhar melhor as suas críticas. Mas ele respondeu que, infelizmente, não tem tempo para escrever um texto mais longo. Pessoas próximas de mim disseram que eu não deveria publicar o texto de de Sa. Mas discordo da cômoda postura do silêncio. O que mais se pratica no Brasil é justamente o silêncio diante de críticas. Neste sentido as palavras de de Sa são naturalmente muito bem-vindas. É claro que eu preferia uma contribuição mais detalhada, melhor justificada. Mas, espero, talvez o excelente exemplo dele estimule mais gente a se manifestar.

Portanto, respondendo à pergunta do título desta postagem, o principal propósito deste blog é a manutenção de um fórum diferenciado no qual podem ser encontrados tanto depoimentos de jovens que estão iniciando seus estudos (como o de Denis Wiener, entre outros) quanto textos de experientes profissionais de reconhecida competência (como o de Steven Krantz, entre outros). 

Desejo a todos uma leitura crítica.

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(Sem título)
escrito por Rafael Lopes de Sa

Oi, hoje eu queria falar de um texto que vi num blog recentemente: 

http://adonaisantanna.blogspot.com/2014/05/depoimento-de-ex-aluno-do-curso-de.html

Esse é o blog do Prof. Adonai Sant'Anna, da UFPR. Eu não o conheço pessoalmente, mas já acompanho o seu trabalho no blog há alguns meses. Eu acho uma leitura interessante. Há textos bons, mas também há textos que não acho adequados. Esse está no segundo caso. Mas eu acho esse texto tão ruim, que me motivei a comentá-lo aqui. Talvez seja útil. Sem mais explicações...

Eu acho que esse depoimento, bem como os demais referenciados no texto, beira a inutilidade. Eles são caricatos e, na minha opinião, mais pioram os problemas que realmente existem do que elucida. Por sinal, na classe dos problemas que realmente existem, um deles fica claro nesse depoimento amargurado: a maioria das pessoas não faz ideia do que é fazer uma carreira em física. Na maioria das vezes, elas não têm nem ideia do que significa fazer um curso de física. Mas uma carreira, isso é completamente ignorado. Nós deixamos jovens marcar física na escolha do vestibular sem que saibam que tipo de carreira estão escolhendo. Algumas vezes ainda sucedemos em explicar para esses jovens no início do curso, mas outras vezes, como me parece claro que é o caso do autor do depoimento, falhamos mais uma vez.

Eu sei que é óbvio o que vou dizer, mas pessoas diferentes têm preferências diferentes por carreira. E fazer esse tipo de escolha porque um dia foi ao parque olhar para o céu é, no mínimo, ingênuo. É como alguém dizer que vai fazer uma carreira em biologia porque achou legal ir ao zoológico. Eu acho legal ir ao zoológico, mas sei que a carreira de biólogo não é minha preferida (apesar de achar biologia fascinante). O autor do depoimento fez uma escolha ruim na sua vida porque falharam com ele. Não explicaram para ele o que significa fazer uma carreira em física. E eu sei o quanto isso é difícil. Eu mesmo comecei uma carreira nessa área sem ter nenhuma ideia do que isso significava. E eu dei sorte, admito. Mas a maioria das pessoas se decepcionam, pois eventualmente percebem que fizeram a escolha errada. E é natural que elas fiquem desgostosas quando isso acontece.

Ainda falando coisas óbvias, as pessoas reagem a esse desgosto de forma diferente. Algumas pessoas simplesmente procuram outra carreira. Esse é o ideal, claro, porque nenhuma vida está fadada por causa de uma escolha errada. Outras pessoas simplesmente ignoram. Essas são as pessoas que o autor do depoimento descreve como "alunos que estão perdidos no tempo entre o primeiro e o quarto ano do curso". Essa postura eu avaliaria como a pior possível. E existe uma terceira forma de reação, que se não é a pior, certamente é a mais irritante. Essas são as pessoas que resolvem se vingar por causa de sua escolha errada e saem por aí falando coisas como: "Eu queria viver, queria ser dinâmico, queria ter uma vida digna, queria ter uma família, uma casa, um carro. Foi então que eu tomei a decisão mais importante da minha vida: deixar o Curso de Física, a UFPR e todo esse mundo da fantasia e ingressar em uma faculdade e um curso que podem me ensinar como encarar a vida real e como resolver os problemas reais."

Eu não entendo exatamente contra quem o autor está se vingando. Contra si mesmo, talvez? Mas declarações desse tipo são tão desrespeitosas que até me surpreendo que o autor do blog, uma pessoa que se orgulha tanto das suas faculdades intelectuais, tenha divulgado esse texto. Eu já conheci dezenas de pessoas como o autor do depoimento. Pessoas que eu acredito que possam honestamente até gostar de física, mas passam a vida falando mal da atuação profissional de física por causa de uma escolha de vida infeliz. E o que é pior, falam esses despropósitos sem nem saber o que é uma carreira em física. Porque é claro que essa pessoa simplesmente desistiu da carreira em física sem nunca ter entendido o que essa carreira é de fato. E é bom que ele tenha desistido, mas a opinião dele não significa nada e declarações do tipo "e pretendo em breve publicar algum artigo em uma revista de grande importância para a ciência" me parecem apenas devaneios (ainda que ficaria feliz se o autor do depoimento me provasse errado, pois sempre me empolgo com novos desenvolvimentos em física).

Eu gostaria de fechar esse comentário com sugestões. Em vez de ficar publicando depoimentos caricatos e amargurados, eu acredito que o autor do blog deveria usar a visibilidade que possui para publicar depoimentos de pessoas que fizeram carreiras de sucesso na física. Eu sei que falar mal é mais divertido e eu sei que há muito mais ingressos em cursos de física desiludidos do que bem sucedidos. Mas isso seria muito mais útil para, quem sabe, mostrar ao público mais jovem que está interessado na carreira em física o que significa isso. Talvez ele pudesse inclusive convidar alguém com o propósito de escrever sobre esse tópico em específico. Eu vou muito a escolas próximas de onde eu moro falar sobre a carreira de físico e sei bem que as dúvidas não são poucas e o quanto um texto desse tipo seria benéfico. Assim ele estaria ajudando a melhorar um problema que realmente existe.


PS: Ao autor do depoimento, eu desejo todo sucesso e felicidade em sua nova carreira e que talvez da próxima vez ele tenha a honestidade intelectual de não escrever esse tipo de depoimento. Eu não quero nada de ruim para ele, só fico chateado quando esses absurdos são escritos sobre a carreira que tenho e que tanto gosto.

9 comentários:

  1. Pois é, falou, falou e terminou sem dizer o que é uma carreira em Física...

    Conheço o autor há tempos de discussões nas redes sociais, trata-se da personificação da presunção, pedante até o imo...

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    1. Krishnamurti

      Fica tranquilo. O tempo naturalmente amacia as pessoas.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Achei o texto interessante. Faltou sair do campo da opinião pessoal, do verbatim puramente defensivo, para algo mais específico. O autor do depoimento, tão criticado pelo Dr. Rafael, mencionou um conjunto de coisas que observou, sentiu e o que o motivou, primeiro: a estudar Física, e segundo: a deixar o curso em busca de outras oportunidades. Outros depoimentos apontaram vários fatores que causaram desconfortos em seus autores. Uma coisa é opinião pura, quase totalmente baseada em achismo, como o texto do Dr. Rafael, outra é opinião formada através de experiência individual.
    Diferentes pessoas fazem escolhas baseadas em diferentes motivações e obtêm resultados diferentes e lidam com seus ônus e bônus do seu jeito particular, isso é indiscutível. Agora, apontar as mazelas que existem nos cursos de universidades públicas e no ensino em geral é importante e não consigo ver correlação entre essa atitude e saber ou não o que é uma carreira em Física ou qualquer outra carreira. Isso deve ser feito justamente por quem honestamente ama a ciência (profissional ou não, não importando o que despertou esse interesse, se foi olhar as estrelas durante passeio no parque, visitar um zoológico e etc.) e conhece a triste realidade desse país na questão da educação.
    Exemplos de sucesso existem, mas aqui no Brasil são cada vez mais raros, daí a importância de se apontar os erros e sugerir suas soluções (coisa que vejo constantemente no seu blog).
    Não se pode criticar ingenuidade sendo mais ingênuo ainda e pior, esbarrando na presunção.

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  4. Parece mais ingênuo ainda você achar que eu decidi cursar física pelo simples fato de olhar o céu. Parece ingênuo você falar que eu sou ingênuo sem nem mesmo saber as razões pelas quais tomei certas decisões na vida. Durante todo o meu texto deixei muito claro que aquela era a minha opinião, e sugiro que apresente argumentos convincentes para ter a carteira de trabalho registrada como Físico (se é que isso existe).

    Vou dizer os dois motivos que me fizeram deixar a carreira de físico: Tempo e estabilidade financeira.
    Minha noiva sofre de Síndrome do Pânico e Esquizofrenia, sendo eu e ela pessoas sem recursos financeiros, passamos muitas dificuldades durante todos esses anos. Lembro me de acordar de madrugada com o telefone tocando e ela do outro lado da linha me implorando para ajudá-la pois ela estava tendo uma crise de pânico, e eu sem nem mesmo ter um carro tinha que enfrentar chuva, frio e ir correndo até a casa dela para ajudar. Ela confia muito em mim e ela com certeza é o amor da minha vida.
    Lembro de passar dias com ela dentro de um hospital psiquiátrico, sendo tratado como lixo, com pessoas gritando, com os olhos cheios de lágrimas por ver ela sofrer tanto e eu não poder tirar todo aquele sofrimento. Lembro de impedir que ela desistisse de viver. Lembro de não ter dinheiro para comprar os remédios que mantém ela estável. É difícil ter que encarar a morte todos os dias e continuar sendo forte para não demonstrar fraqueza aos outros.

    Esse foi o motivo que me fez deixar o curso de física e cursar engenharia: Fazer quem eu amo feliz.
    Cursar engenharia me dá hoje em dia (em apenas dois anos de curso) um retorno financeiro que um físico talvez jamais consiga. Isso não é importante para muitos. Mas para mim isso é essencial. Eu não quero nunca mais ver minha noiva sofrer por falta de remédios, ver ela enfrentar hospitais psiquiátricos do governo, ver ela tendo crises de pânico dentro de algum ônibus. Eu não vou permitir que isso aconteça, pois não quero mais vê-la definhar dia após dia. E se para isso eu tenho que mudar de profissão, então eu vou fazer.
    Eu não posso esperar dez anos para ter algum retorno financeiro como físico. Não tenho todo esse tempo. Se eu esperar tanto tempo será tarde demais para ajudar que eu gosto. Não critico quem escolheu seguir a carreira de físico, apenas quis mostrar a minha realidade (que pode ser a realidade de muitos).

    Hoje em dia meus estudos de física são mais produtivos do que na época da graduação, pois agora posso estudar tranquilamente sem os medos do passado.

    Deixo por fim uma mensagem de um dos meus ídolos: "..As nossas posturas, a nossa suposta auto-importância, a ilusão de termos qualquer posição de privilégio no Universo, são desafiadas por este pontinho de luz pálida. O nosso planeta é um grão solitário na imensa escuridão cósmica que nos cerca. Na nossa obscuridade, em toda esta vastidão, não há indícios de que vá chegar ajuda de outro lugar para nos salvar de nós mesmos.

    A Terra é o único mundo conhecido, até hoje, que abriga vida. Não há outro lugar, pelo menos no futuro próximo, para onde a nossa espécie possa emigrar. Visitar, sim. Assentar-se, ainda não. Gostemos ou não, a Terra é onde temos de ficar por enquanto.

    Já foi dito que astronomia é uma experiência de submissão e criadora de caráter. Não há, talvez, melhor demonstração da tola presunção humana do que esta imagem distante do nosso minúsculo mundo. Para mim, destaca a nossa responsabilidade de sermos mais amáveis uns com os outros, e para preservarmos e protegermos o "pálido ponto azul", o único lar que conhecemos até hoje.." - Carl Sagan

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  5. Também conheço o Rafael Sá, bem como os demais membros do Arsphysica (Daniel Ferrante e Leonardo Motta) dos tempos de Orkut, da comunidade intitulada "Física".

    Pessoal prestativo, bem intencionado e de primeiríssima linha, aprendi muito com eles não apenas em termos técnicos, mas também em termos de convivência social e cidadania.

    Como minha área de formação é Química, pouco pude contribuir com os assuntos técnicos daquela comunidade, além de não saber utilizar o Latex, de uso tradicional dos físicos.

    Entretanto, aprendi bastante com eles e pude cobrir muitas lacunas herdadas das mal lecionadas disciplinas de Física Geral A e B na época de minha graduação.

    Sendo assim, pelo que conheço do Rafael e companhia, não acredito que o exposto acima seja baseado em meros achismos. Até porque as posturas "achistas" sempre foram minimizadas e combatidas por eles desde o tempo da comunidade do Orkut.

    Talvez o texto possa parecer "achista" por uma suposta falta de "provas". Entretanto, se fôssemos incluir "provas" o texto não somente passaria a ser longo, monótono e cansativo, como também perderia seu dinamismo e talvez a própria eficácia comunicativa e passaria a ser um tipo de "ensaio" técnico, perdendo seu propósito.

    Além do mais, quantos textos o Adonai já publicou aqui no blog que, se fôssemos julgar à risca, também carecem de "provas"??????

    Ora, se formos usar os mesmos critérios de avaliação para ambos (Rafael e Adonai) teríamos que taxar de "achismos" muitas das postagens publicadas aqui neste blog, não é mesmo??????

    Entretanto, concordamos com muitos dos textos publicados neste blog pelo Adonai sem ficar correndo atrás de "provas", "evidências", etc. Isso porque não precisamos estar 100% do tempo presos a "provas" e "evidências" para saber, notar e captar o valor de determinadas ideias, colocações e observações.

    Até porque, se tivéssemos que "provar cada passo que damos", tudo ficaria simplesmente inviável do ponto de vista pragmático e a evolução do conhecimento como um todo poderia correr o risco de tornar-se ainda mais lenta e atrasada.

    Então, até mesmo por motivos de dinamismo, assumimos intuitivamente como verdadeiro certas assertivas e vamos "tocando o barco".

    Não que isto substitua toda a sistematização de estudos detalhados com "provas" e "evidências", mas é preciso inicialmente assumir como verdadeiro certas posturas e colocações para poder seguir adiante, nem que futuramente seja retomado o assunto e até mesmo provado o contrário.

    Por fim, quero salientar que pelo que conheço do Rafael e companhia, são pessoas verdadeiramente preocupadas com o andamento e futuro do ensino e profissão da Física no Brasil e continuamente procuram valorizar e estimular jovens brasileiros a se interessarem por Física e talvez seguir este caminho. Faziam isso desde o tempo da comunidade "Física" do Orkut.

    Tendo isso em vista, naturalmente opiniões e pontos de vista que pouco ou nada agregavam a este objetivo de atrair jovens para a Física, poderiam ser desestimulados ou moderados.

    E por mais que a realidade brasileira seja deplorável, esta moderação e cuidado deve ser tomado, pois não podemos simplesmente abrir espaço para perdermos potenciais talentos para a Física tendo em vista apenas as preocupações estritamente mundanas.

    E sabemos que preocupações estritamente mundanas comumente afastam potenciais talentos de seguirem para áreas de Exatas, como no caso da Física.

    De qualquer forma, a motivação deles é muito nobre e deve ser considerada.

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  6. Corrigindo minha última linha, devo incluir que se criticou uma suposta ingenuidade.

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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  8. Por um lado temos um depoimento cheio de emoções, com todos ingredientes típicos da nossa natureza humana . Com relação a isto não devemos julgar ou considerar como algo caricato, inútil ou indigno, mesmo que por meio dessas emoções o nosso querido Denis tenha se equivocado com relação ao curso de Física ou a qualquer outra coisa relacionada à ciência, o que já foi desmentido pelo próprio.

    Por outro lado, não podemos deixar de observar as falhas de uma universidade, pois expô-las é uma das maneiras de buscarmos melhorias, ou ao menos iniciar este processo.

    O que me chamou a atenção desta crítica do Dr Rafael é ele ter dito que o Prof. Adonai é um sujeito que se gaba se suas capacidades intelectuais. Ora, acompanho o blog há muito tempo e o que vejo e exatamente o oposto. O Prof Adonai sempre nos diz que quando mais sabemos mais verificamos o que ainda não sabemos. Não o conheço pessoalmente e tampouco estou querendo bajulá-lo, mas nunca verifiquei em suas palavras algo que demonstrasse arrogância ou presunção.

    Para finalizar creio que Dr Rafael deveria dar um ideia do que é ser um físico, para tornar sua critica completamente construtiva. Seria uma contribuição valorosa de alguém que trabalha nesse meio.

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