sábado, 28 de junho de 2014

Uma Experiência Social na Forma de Concurso Público


Durante minha infância e adolescência tive muitas visões do futuro. Geralmente elas ocorriam durante o sono, na forma de sonhos. Mas havia também as visões que se manifestavam durante o curto período de tempo de consciência entre a vigília e o sono. Estas eram as mais nítidas e marcantes. Antecipei, por exemplo, a morte de um filhote de gato, chamado Pulga. Na forma de sonho eu o vi deitado, com um galho entre as patas dianteiras, como se fosse sua última brincadeira em vida. E, uma semana depois, Pulga foi encontrado morto pela manhã, exatamente naquela posição oniricamente antecipada. O galho entre suas patas dianteiras era idêntico àquilo que vi na forma de sonho. Lembro que lamentei muito a morte de Pulga, que era um dos muitos gatos que minha família cuidava, na época de minha infância. Pulga foi o último a nascer de uma ninhada de seis e desde cedo foi rejeitado pela sua mãe, ficando muito doente. Em outro momento sonhei que eu estava sentado em um gramado, ao lado de minha prima, e que meu rosto ardia muito do lado esquerdo. No dia seguinte tive um acidente no Parque da Barreirinha, em Curitiba, Paraná. Caí durante uma corrida, machucando o lado esquerdo do rosto. Quando me dei conta, eu estava sentado em um gramado, ao lado de minha prima e com o rosto ardendo, por conta do ferimento. 

Eu poderia narrar aqui várias experiências pessoais semelhantes, que com grande frequência confirmavam um fenômeno já vivenciado por outras pessoas: a capacidade de prever detalhadamente o futuro, ainda que de forma involuntária. 

Não tenho a pretensão de avaliar o mérito científico de visões precisas sobre o futuro e em condições tão insólitas. Mas o fato é que durante minha vida adulta essas visões simplesmente sumiram. 

No entanto, esta noite vivenciei algo extraordinário. Pela primeira vez em anos, estive consciente entre o estado de vigília e sono. E, neste estado, vi uma amiga muito próxima (cujo nome prefiro não revelar) celebrando com considerável entusiasmo o fato de ela ter conquistado o prêmio máximo na Mega Sena. Ainda naquele estado mental de produção de imagens e sons muito vívidos, pedi à minha amiga que mostrasse o volante premiado. Foi então que vi as dezenas sorteadas. O detalhe curioso é que ela mostrou aquele pedaço de papel como se estivesse apenas confirmando algo que eu já sabia. No momento em que vislumbrei aqueles números, despertei abruptamente de meu estado quase meditativo. Como frequentemente mantenho papel e caneta ao lado de minha cama, imediatamente anotei os números.

Pois bem. O próximo sorteio da Mega Sena será no dia dois de julho, quarta-feira. E quero fazer desta postagem uma oportunidade realmente rara para os leitores deste blog, apesar do prazo de validade ser extremamente curto. 

Por um lado, não farei aposta alguma na Mega Sena. Isso porque simplesmente não tenho o hábito de fazer apostas. E, assim como não pude evitar o acidente que sofri durante minha infância (conforme narrado acima), partirei do pressuposto de que devo manter meus hábitos de rotina, para não tentar interferir com o futuro (se é que isso é possível). Por outro lado, não divulgarei as dezenas a serem sorteadas no próximo concurso da Mega Sena justamente porque, na imagem que vislumbrei, minha amiga estava celebrando, como se eu já conhecesse os números de sua aposta. E se eu divulgasse as dezenas sorteadas neste blog, certamente não haveria o que celebrar, uma vez que o prêmio seria diluído entre centenas ou (talvez) milhares de apostadores que leram esta postagem. 

Mas, uma vez que pretendo compartilhar esta experiência como possível evidência científica de um certo fenômeno social, apresento nesta postagem um concurso público.

Já promovi vários concursos neste blog, como sorteios de livros e até mesmo o sorteio de um raro convite oficial para a pré-estreia do filme Tropa de Elite 2. Mas, desta vez, o que está em jogo é um volume considerável de dinheiro.

Minha amiga concordou com a seguinte proposta: se ela de fato ganhar o prêmio máximo da Mega Sena do dia dois de julho próximo, dez por cento do valor líquido do prêmio será usado para beneficiar um único leitor deste blog, conforme as regras abaixo.

Cada leitor(a) interessado(a) deverá escrever, na forma de um único comentário, uma justificativa para que ele(a) seja beneficiado(a) com o prêmio deste novo concurso no blog Matemática e Sociedade. Será considerada como melhor justificativa aquela que estiver de acordo com os princípios defendidos neste blog desde a sua criação em outubro de 2009. E serei a única pessoa que julgará qual é a melhor justificativa. Devo alertar, naturalmente, que as melhores justificativas são aquelas que se harmonizam com as práticas pessoais, acadêmicas e profissionais de seus autores. Feito o julgamento, o autor da justificativa escolhida como a melhor será notificado pessoalmente por e-mail e publicamente por postagem a ser veiculada neste blog.

Serão automaticamente desqualificados aqueles que escreverem mais de um comentário nesta postagem, não importando a natureza do comentário. E não será permitida a participação de pessoas que tenham algum grau de parentesco imediato (pai, mãe, filho, filha, irmão, irmã) comigo ou com a minha amiga acima mencionada. Menores de idade também não podem participar deste concurso.

Seguindo os mesmos parâmetros de outras promoções aqui realizadas, uma cópia do comentário escrito pelo concorrente deverá ser encaminhada para o e-mail adonaisantanna@gmail.com, acompanhada dos seguintes dados pessoais: nome completo, data de nascimento, endereço residencial e alguma forma de identificação oficial (RG, CPF ou número de passaporte). No campo subject de cada e-mail deve constar o seguinte texto: UMA EXPERIENCIA SOCIAL.

O resultado do concurso será divulgado na forma de postagem até o dia nove de julho deste ano. 

Obviamente reconheço o caráter inusitado deste concurso público, que privilegia os leitores que acompanham as 186 postagens deste blog desde a sua criação. Mas o fato é que não há o que perder, entre aqueles que desejam participar. 

O convite está feito e desejo a todos os interessados uma boa redação. Esta será uma curiosa aventura.
__________________
05/07/2014: O resultado deste concurso pode ser acessado aqui.

17 comentários:

  1. :-) Divertido.

    O argumento de que "não há o que perder" é similar à aposta de Pascal, que não me convence - portanto não quero participar, mas estou bastante curioso para saber do resultado.

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    1. Stafusa

      Uma vez que você comentou, já está participando. Se não deseja participar, basta acrescentar novo comentário.

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  2. Eu também já tive experiências semelhantes. Mas a que mais se parece com a sua foi a seguinte: Eu frequentemente sonhava com números e tentava alguma combinação entre os números sonhados para jogar na Loto. Já peguei os expoentes das constantes físicas, tipo, Constante de Planck, Boltzmann, etc; mas nunca ganhei. Ficava, sem motivos lógicos, chateado. Uma noite fui dormir pensando no assunto quando tive um sonho. Sonhei que estava em um templo semelhante a esses usados por ocultistas. Olhei em direção as quatro paredes e vi retratos de personalidades que eu não conhecia mas sentia que era importante -não sei como, só sentia-, quando de repente, para quebrar a sequência lógica de retratos de humanos, eu vi o retrato de macaco. Fiquei bastante curioso com aquilo mas minha fixação pelo fato foi interrompida por um homem, um tipo de guro que estava sentado de forma indiana e que fez a seguinte pergunta: quem quer ganhar na loto dessa vez? Houve silêncio e de forma civilizada vi quando um homem levantou a mão e não precisou pronunciar sequer uma palavra. Foram ditos seis números dos quais não consegui lembrar no outro dia. Ao acordar pela manhã fiquei pensando e comentei com minha noiva à noite em sua casa; era domingo e no programa da Rede Globo, Fantástico, eu vi o macaco que vira em meu sonho com todos os detalhes. A reportagem falava sobre como aquele macaco mudaria o futuro da humanidade em termos de pesquisas genéticas. Foi surpreendente. Nosso melhor conhecimento não vê com otimismo a previsão do futuro, mas estamos caminhando para uma verdade que a cada dia se mostra mais extraordinária.

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    1. sherudick

      Devo entender com seu texto que deseja participar do concurso? Se for o caso, é necessário que envie e-mail para o endereço designado. Stafusa não precisa fazer isso porque o conheço.

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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Meus amigos. Penso que futuro não existe, assim como o passado. Apenas existe o presente. Toda vez que nos manifestamos o fazemos em um determinado espaço/tempo, que será sempre o mesmo. Qualquer alteração do futuro ou passado que se possa imaginar, não existe, apenas existe aquele momento único no espaço/tempo. No Universo tudo é tudo, inclusive o nada.
    Nossa vida é um momento de consciência que se manifesta dentro do espaço/tempo absoluto. Nossa consciência se desloca dentro deste espaço/tempo juntando infinitos presentes, criando uma obra que será modificado durante toda nossa existência, a qual designamos como "Eu".
    Resumindo, nós sempre existimos e sempre existiremos, o que mudará será nossa posição no espaço/tempo infinito.
    A questão de visões nada mais é do que a consciência se manifestando. Não é nada fora de contexto, são apenas as percepções que vamos desenvolvendo em nosso trajeto rumo ao conhecimento. É o presente do universo de cada indivíduo.
    João Luiz Faria

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  4. Caro professor Adonai,

    particularmente não acredito que sua visão possa se concretizar de forma tão específica - o que me lembra mais alguma forma de misticismo, no qual não creio. Além disso, dado que o senhor fala em "experiência social", não descarto a possibilidade de que o concurso seja apenas uma experiência (científica), para a qual a mentira do prêmio seja um elemento essencial para produzir resultados de forma mais neutra.
    Independentemente disso, existe a chance de eu ganhar e não vejo o que perder, então gostaria de participar.
    Eu mereço ser agraciado com o possível prêmio, porque eu gostaria de ter mais tranquilidade para estudar o que realmente me interessa, inclusive mundo afora - no caso, filosofia e lógica, ambos em diálogo com outros campos, ambas disciplinas com as quais é difícil fazer dinheiro. Desde que encontrei esse blog, eu o tenho lido atentamente, percebendo que muitas vezes suas ideias vão ao encontro das minhas quando o assunto é educação. Aprecio, especialmente, sua insistência na ideia de que vale a pena tentar e estimular a realização de grandes feitos da imaginação humana, como as peças de Shakespeare e a relatividade de Einstein. Isso, acredito e julgo que o senhor pensa o mesmo, enriquece a vida humana, tanto de indivíduos quanto de coletividades, e lhe dá um sentido maravilhoso. Foi com esse espírito, por exemplo, que escrevi para esse blog a postagem "O estado da educação nas faculdades de direito do Brasil", a despeito de eu manter pouca esperança de melhoria na área. E é com esse espírito que tento adquirir cultura e arriscar-me na vida acadêmica.
    Um abraço,
    Ítalo Oliveira.

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    1. Ítalo

      Sua resposta é fenomenal. No momento é, sem dúvida, a melhor.

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  5. A revista Polyteck será beneficiada com dez por cento dos dez por cento propostos.

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  6. Eu usaria esse prêmio para comprar comida, video-game... Acho que não mereço.
    Conheço pessoas que também tiveram sonhos premonitórios. Eu queria ter esses sonhos porque parece divertido.

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  7. Professor Adonai

    Preferia um livro de Matemática do Ensino Médio ou de Cálculo escrito pelo senhor. Com certeza vale muito mais do que qualquer prêmio de Mega Sena.E beneficiaria todos nós
    Portanto usaria este prêmio para financiar um livro de sua autoria nestes moldes.

    Claro que isto depende de sua disposição para tal. Caso não queria isso, daria tudo o que recebesse para a revista Polyteck.

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    1. Hugo

      Anos atrás José Padilha ofereceu financiamento completo para um livro meu. Não aceitei. Portanto, terá que se contentar com a Polyteck.

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  8. Prezado Professor Adonai,

    Existe espaço paralelo? Não tenho resposta para essa pergunta, portanto, nem creio e nem deixo de crer. No campo das potencialidades, partindo do pressuposto de que existe sim espaço paralelo, essa sua experiência seria perfeitamente possível.
    Vejamos, a ideia de universos paralelos surgiu em 1954, com um jovem cientista chamado Hugh Everett III, que acreditava que havia sim universos paralelos exatamente como o nosso. Em seus estudos, Everett precisou responder à questão de “por que a matéria quântica se comporta irregularmente? Segundo o Princípio da Incerteza de Heisenberg, apenas observando a matéria quântica somos capazes de alterar seu comportamento.
    E o que isso tem a ver com o seu sonho? O espaço entre a vigília e o sonho já é, em si, uma espécie de universo paralelo. No momento em que você “observou” o futuro no sonho , você se tornou capaz de alterá-lo somente ao observá-lo. Veja, se você entrou no espaço paralelo e viu os números, o que você faz agora, conta pra sua amiga ou espera o futuro chegar para observar se ele se cumpre?
    Se você ainda não contou para a sua amiga que números serão sorteados, você deveria contar imediatamente. Por que? Porque você já alterou o futuro. No espaço paralelo, ela mostra os números como se você já soubesse. O que isso significa? Que ela só ganha se você mostrar. Por que? Porque essa visão só se cumpre porque você avançou no tempo e voltou a tempo de mostrar os números para ela. Se você não mostrar a visão não se cumpre porque no futuro ambos já sabiam da existência desses números e se você não contar no presente, ela não vai saber que você sabia. Entendeu?
    Eu gostaria de ganhar esse prêmio porque nunca tive a possibilidade de estudar física quântica, já que tive que trabalhar muito cedo para ganhar a vida. Através do seu sonho, eu teria a chance de retomar o meu sonho. Como você não vai jogar os números me proponho a dividir com você a minha parte.
    Abraços

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  9. Caro professor Adonai.

    Acredito eu que uma boa justificativa deva incluir uma descrição de minha pessoa e de minhas práticas pessoais, já que 10% de um prêmio milionário é uma quantia enorme de dinheiro, que não se deve dar a qualquer um.

    Meu nome é Luiz Thiago, tenho 21 anos, ingressei no curso de Física na UFMT em 2010, pois desde criança tenho uma paixão por ciência e curiosidade pelo mundo, e também porque depois de grande, eu passei a acreditar piamente que a melhor maneira de causar um impacto positivo no mundo é através da ciência. Queria dar alguma grande contribuição ao mundo através da minha mente, quem sabe até produzir algo comparável a relatividade de Einstein, não custa sonhar. Mas como nem tudo são flores, me deparei com a realidade acadêmica que o senhor exaustivamente descreve nesse blog, e como consequência, minha trajetória acadêmica é rigorosamente igual ao descrito no texto “Depoimento de Ex-aluno do curso de Física da UFPR”, publicado aqui neste blog. E como consequência, deixei o curso esse ano pra provavelmente nunca mais voltar. Mas eu acho injusto que meu sonho tenha que morrer junto com a graduação, e eu acho que o prêmio desse concurso me daria muito mais tranquilidade pra estudar o que realmente me interessa e poder dar minha contribuição a humanidade.

    “Então é só isso, uma realização pessoal?”. Não exatamente. Contribuições a humanidade podem ser feitas de pequenos gestos também, não só de grandes feitos. Com esse pensamento em mente e inquietação no espírito que eu me juntei ao clube Lions em 2013 e passei a fazer trabalho voluntário, muitas vezes tirando dinheiro do próprio bolso pra tal. Já que o grande sonho parecia se esvair entre os dedos, pelo menos alguma coisa eu fiz pelo próximo. Então uma parte do prêmio seria destinada a caridade. Como o lema do nosso clube diz: “Servir o próximo que não está próximo”.

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  10. Tenho uma versão mais extensa do seguinte comentário, mas entendo se da intenção de se querê-los curtos.
    >>Tão logo comecei, e saber do que se tratava o texto, quão cedo pensei em parar de o ler. Prêmio de Mega Sena, assunto polêmico, pelo menos pra mim, entre tantos pensamentos lembrei de um matemático que disse que a loteria estatal seria como uma forma de imposto livremente consentido ao se comprar uma esperança de ganhar o prêmio porém de probabilidade ínfima. Mas como muitas vezes na vida, continuei como na já ideia que tinha (!), de que não teria nada a perder, e de fato, nunca tenho, não há acontecimento que seja desprovido de fatores analisáveis que não possam ser úteis em algum outro momento que não aquele, ou seja, de alguma forma inescapável toda experiência acaba ensinando ou possibilitando algum ensinamento. Pode, ensinar, ou incitar saber, o porque se pensou poder aprender alguma coisa, e se não pensava o que lhe levou continuar nela, ou então o que não se deve fazer para repití-la. Mas precisava de um motivador maior que me levasse apesar de tudo a continuar lendo-o, uma vez que julgaria uma atitude dessa, de justificativa muito aleatória pra me fazer valer dela.
    Por um lado, não me senti tentado a responder-lhe de imediato a proposta, dado que se você simplesmente não tem hábito de fazer apostas tão pouco eu tenho e seria no mínimo confuso distinguir uma lógica que justificasse o meu hábito de não apostar e minha esperança em tentar a sorte ao escreve-lo um "comentário". Porém gasto considerável tempo para escrever um comentário minimamente digno de vencer alguma concorrência. Creio que se meu tempo pudesse ser convertido em dinheiro, valeria mais do que o tempo e dinheiro somados gastos numa aposta na lotérica. Agora, o que me levaria a se ganhasse me achar mais digno do que se apostasse na loteria? Respondo que se eu não tenho propósito em ganhar o prêmio mais do que ser lido, se ao ser lido e não ganhando o prêmio, eu já saio no lucro. Mas penso, alguém que vai na lotérica não vai lá senão primeiramente querendo ganhar o prêmio, seria estranho pra mim pensar que alguém fizesse tanto com um intuito primeiro outro que não de ganhar o prêmio, pensei em possibilidades referentes a isso e ri sozinho. Penso, eu não apostaria na loteria da mesma forma que eu não pagaria pra achar dinheiro no chão. Mas se ando na rua e acho algum dinheiro no chão (por exemplo, a mesma quantidade ou menos de dinheiro que eu não pagaria para ter a sorte de encontrar) nada me impede de que, mesmo que inesperado, eu aceite tomá-lo como meu.
    Apesar de desconfiar, de prêmios e das suas intenções experimentais, para torná-la mais interessante vou levá-la a sério, até porque eu só posso ter certeza de que o prêmio existe se souber que alguém o ganhou. Digo que se não ganhasse, não me faria mal, mas se sim, com toda humildade, buscaria fazer jus ao prêmio sendo alguém que o gastasse bem. Gostaria tanto se ganhasse que você me opinasse como gastá-lo com a educação que busco ter nas especialidades sobre qual você versa, julgo que para tanto sobraria e muito, e me proponho desde já a repassar o dinheiro sobressalente uma vez que como já dito alguma vez aqui no blog é mais fácil evitar a tentação do recusá-la quando diante dela.
    Octávio Vannini

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