quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O Nobel Brasileiro



Por que o Brasil é uma terra tão solitária? Somos um povo covarde?

Carlos Ribeiro Justiniano das Chagas, no início do século 20, descreveu aspectos clínicos, epidemiológicos, parasitológicos, anátomo-patológicos e políticos da tripanossomíase americana, mais tarde conhecida como a doença de Chagas. É uma enfermidade que atinge praticamente toda a América Latina.

Segundo reportagem de Marília Coutinho para a Folha de São Paulo (publicada em 07 de fevereiro de 1999), Carlos Chagas foi indicado ao Prêmio Nobel de Medicina em quatro ocasiões. As indicações foram confirmadas pelo Secretário da Comissão Nobel para Fisiologia e Medicina do Instituto Karolinska (Suécia), Nils Ringertz. A primeira indicação oficial foi feita em 1913 e a segunda em 1920. As outras duas teriam sido informais. Após a segunda indicação, de acordo com o historiador argentino Sierra Iglesias, a academia sueca consultou órgãos brasileiros para fins de avaliação sobre as condições de pesquisa de Chagas. Tais instituições brasileiras teriam desaconselhado qualquer premiação. Chegaram a acontecer acusações formais contra o pesquisador, nas quais se afirmava que a suposta doença descoberta não era consistente, que não tinha relevância epidemiológica e que a descoberta era na verdade de Oswaldo Cruz. 

Havia acirradas disputas de caráter político entre Carlos Chagas e pessoas politicamente influentes, como Afrânio Peixoto. A inveja de inimigos de Chagas não apenas impediu a outorga do prêmio máximo em ciência a um eminente e original pesquisador brasileiro, como também interrompeu as análises para fins de diagnóstico da doença em hospitais brasileiros. Mais um exemplo claro de decisão política mesquinha que foi responsável pela morte de homens, mulheres e crianças em nosso país. Mas isso não é tudo. Parte da inveja que Afrânio Peixoto e seguidores sentiam derivava do desgosto deles com relação à política meritocrática que Chagas adotava no Departamento de Saúde Pública, que dirigiu a convite do Governo Federal. 

A Alemanha, país que definitivamente não precisa se preocupar com enfermidades tropicais, conferiu o Prêmio Schaudinn a Carlos Chagas, entregue pelo Instituto de Doenças Tropicais de Hamburgo. Aparentemente temos algo a aprender com os alemães.

Após a morte de Carlos Chagas, a verdade foi restabelecida em nossas terras e hoje seu trabalho é celebrado pelo mundo inteiro. Mas Carlos Chagas não foi o único brasileiro a chegar perto do Nobel. Outro caso notório foi o do curitibano César Lattes. 

Cesare Mansueto Giulio Lattes publicou em 1947, em parceria com Giuseppe Occhialini e Cecil Powell, artigo na revista britânica Nature, no qual descrevem como demonstraram experimentalmente que a estrutura do átomo envolvia a existência de mais partículas do que apenas prótons, elétrons e nêutrons, algo que já era antecipado por físicos teóricos. A descoberta de uma inédita partícula elementar, chamada de méson pi, abriu uma nova era para a física de partículas. E isso foi realizado graças a uma série de ideias e iniciativas engenhosas de Lattes, envolvendo o uso de nova tecnologia para a confecção de chapas fotográficas destinadas à detecção de raios cósmicos nos Andes bolivianos. Físicos da Universidade da Califórnia, em Berkeley, tentaram reproduzir os resultados de Lattes em um acelerador de partículas, mas sem sucesso. Lattes, em 1948, para surpresa de todos, conseguiu realizar a experiência no mesmo laboratório. Esses dois resultados espantosos agitaram a comunidade de físicos do mundo inteiro. 

Aos 22 anos de idade, esse brilhante cientista brasileiro foi indicado ao Nobel de Física, mas foi Powell quem o ganhou. Powell era o líder da equipe, apesar de pouco ter contribuído para as duas descobertas. 

Este é um exemplo de uma das mais absurdas injustiças cometidas pela academia sueca. Dessa vez a culpa não foi inteiramente nossa. Tal descalabro foi o resultado de uma conjunção de infelizes fatores. Afinal, um prêmio como o Nobel não se trata de um evento socialmente isolado. É reflexo da relevância de uma obra para o futuro da humanidade e, portanto, demanda a articulação de poderosas redes sociais. Sem o apoio da sociedade brasileira, fica muito mais difícil um cientista nosso contar com esse tipo de reconhecimento internacional. 

Werner Heisenberg (no livro A Parte e o Todo, publicado em 1996 pela editora Contraponto) cita uma correspondência que Powell enviou a Niels Bohr, uma das mais importantes autoridades da física do século 20. Powell teria enviado fotografias contendo imagens dos rastros daquilo que parecia indicar a existência do méson pi. Heisenberg, em seu livro, sequer cita Lattes. Esse é um comportamento bastante comum entre autoridades da ciência, pois cientistas ainda são seres humanos, acima de tudo. Não são raros os casos nos quais chefes de equipes de pesquisa "esquecem" de mencionar contribuições de subalternos. Por isso mesmo indicações a prêmios como o Nobel exigem lobby. Este lobby deve ser institucional no país de origem do cientista. Mas jamais devemos esquecer que instituições são definidas a partir das ações de pessoas. Afinal, nós brasileiros, somos tão avessos ao resto do mundo? Ou nosso isolamento cultural é reflexo de mera covardia?

Apesar dos convites para trabalhar no exterior, Lattes decidiu ficar no Brasil, para alavancar nossa ciência, estabelecendo os primeiros passos decisivos para a institucionalização do fomento federal à pesquisa científica. Graças a ele temos o CNPq e o CBPF, entre outras contribuições sociais de alta relevância.

O tcheco naturalizado brasileiro Otto Richard Gottlieb também foi indicado ao Prêmio Nobel, apesar de não tê-lo conquistado. Dessa vez foi em química e a indicação aconteceu em 1999. Desenvolveu extensa carreira em nosso país, trabalhando em instituições como as universidades de Brasília, Federal do Rio de Janeiro e de São Paulo, além do Instituto Oswaldo Cruz. 

Mas houve um brasileiro que efetivamente ganhou o Nobel! Foi Peter Brian Medawar. E como o tratamos? Nosso solitário Nobel teve a cidadania cassada pelo Governo Federal. Ainda adolescente, Medawar não se apresentou ao serviço militar obrigatório, exigido por lei. O resultado é que oficialmente a Inglaterra ganhou mais um Nobel em Medicina e nós "continuamos a ver navios". Isso porque Medawar tinha dupla cidadania, pois era filho de um libanês e uma inglesa. Seus pais não demonstraram rancor com nosso país, continuando a viver por aqui por mais quatro décadas. 

Serviço militar obrigatório em uma nação que não está em guerra já é uma estupidez por si só. Patriotismo compulsório entre nossos jovens só se justifica por um sistema de defesa militar que não desperta nada além de pena ou piadas. Mas independentemente disso, o conhecimento produzido por Medawar sobre transplante de tecidos vivos está à disposição de todos, desde civis esmagados pela ignorância até militares frustrados. Para sorte dos militares, no entanto, não há restrições ideológicas em nosso país contra o acesso aos benefícios da ciência.

Com isso, entre quatro indicados a algum Nobel em ciência, temos pelo menos dois claramente rejeitados por nós mesmos: Chagas e Medawar. Não conheço outro país com esse tipo de atitude. É claro que Zilda Arns também recebeu uma indicação ao Nobel em 2001, mas foi da Paz, em função de seu trabalho na Pastoral da Criança, organismo de ação social da CNBB. Também não foi contemplada.

Considere agora nossos vizinhos argentinos. Eles contam com contribuições maximamente reconhecidas de Bernardo Houssay, César Milstein e Luis Federico Leloir. Os dois primeiros ganharam o Nobel em Medicina e o último em Química. Isso sem falar em Adolfo Perez Esquivel e Carlos Saavedra Lamas, que foram agraciados com o Nobel da Paz. Argentina 5, Brasil 0. Um resultado como este, em Copa do Mundo, jamais seria esquecido. Mas quem disse que pensamos em algo além de Copa do Mundo? Aparentemente temos alguma coisa a aprender com os argentinos também. Mas preferimos desprezá-los. 

A Argentina não é nosso único vizinho latino-americano a conquistar tamanha honraria. Temos algo a aprender ainda com a Costa Rica, a Venezuela, a Colômbia, o México, o Chile e a Guatemala. Pois é. Guatemala 2, Brasil 0. Mas pelo menos estamos empatados com o Paraguai e a Bolívia: zero a zero em ambos. Talvez possamos substituir o zero por um, nessa contagem brasileira, se levarmos em conta a posterior, mas discreta, reconsideração da cidadania de Medawar pelas autoridades.

Como não existe Prêmio Nobel em Matemática, poderíamos sonhar com a Medalha Fields, o mais importante reconhecimento internacional sobre contribuições em matemática. Mas este sonho parece mais distante. Além do Brasil jamais ter conquistado tal honraria, ainda contamos com um sistema educacional no qual pessoas conseguem se engajar muito tarde em pesquisa avançada. Nesta terra mentalmente quase morta se considera normal que um indivíduo realize seu doutorado aos trinta ou quarenta anos. Como há um limitante de idade para se conquistar a Medalha Fields (40 anos), nosso perfil educacional impõe sérias dificuldades nessa área também.

Porém, culpar apenas o sistema educacional brasileiro não me parece uma crítica justa. Isso porque precisamos avaliar qual é o interesse real deste povo brasileiro. Ontem retornei às minhas aulas de cálculo diferencial e integral, após quatro meses de greve na Universidade Federal do Paraná. Tentando conversar com os alunos, percebi que eles simplesmente abandonaram os estudos de cálculo durante todo o período de paralisação dos professores em protesto contra o descaso do Governo Federal à educação superior. Nada leram, nada estudaram, nada refletiram, nada lembraram. Uma aluna chegou a afirmar que apenas dormiu durante esses quatro meses. A expressão facial da maioria absoluta da sala de aula era de desânimo, cansaço, sono, indiferença. Muito raramente consigo algum retorno de meus alunos. E quando isso ocorre, não dura mais do que umas poucas horas. Estão matriculados em um curso de física e jamais ouviram falar de Enrico Fermi. Estão oficialmente engajados em uma atividade científica e jamais ouviram falar de Euclides de Alexandria. 

Gerações anteriores à minha lutaram contra Carlos Chagas e Peter Medawar. Gerações posteriores à minha sequer ouviram falar de nossos mais eminentes cientistas. Como o exemplo das atuais gerações será obviamente de indiferença e isolamento cultural, o que podemos esperar dos filhos deles? Nem tiveram filhos ainda, mas já estão garantindo uma geração futura de imbecis.

17 comentários:

  1. Achei incrível o fato de César Lattes, ter sido indicado ao Nobel com 22 anos, e fui pesquisar um pouco mais. Descobri que ele fundou o CBPF com 23 anos ! Isso é fantástico ! Hoje em dia alguém com 23 anos e um diploma universitário está apenas iniciando sua carreira, e Lattes com essa idade já havia feito coisas notórias ! Um verdadeiro exemplo !

    Abraços !

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    1. Matheus

      Cesar Lattes estava mais próximo da regra usual nos países desenvolvidos do que o restante do Brasil. Doutorado aos 23 anos, por exemplo, é regra e não exceção. Yuri Manin, por exemplo, publicou seu primeiro artigo científico aos 16 anos. E ainda assim não é o caso mais radical existente.

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  2. Prof. Adonai

    Isso me lembra o filme Idiocracy, citado pela Susan Blum a algumas postagens atrás.

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    1. Pois é, Felipe

      Pena que o Idiocracy é uma comédia ruim, pois o tema é genuinamente dramático.

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  3. Olá Professor Adonai
    Como escreveu Carl Sagan em seu livro "O mundo assombrado pelos demônios": Um extraterrestre , recém chegado à terra - examinando o que em geral apresentamos as nossas crianças na televisão, no rádio, no cinema, nos jornais, nas revistas, nas histórias em quadrinhos e em muitos livros -, poderia facilmente concluir que fazemos questão de lhes ensinar assassinatos, estupros, crueldade e consumismo. Continuamos a seguir esse padrão e, pelas constantes repetições, muitas crianças acabam aprendendo essas coisas. Que tipo de sociedade não poderiamos criar se, em vez disso, lhes incutíssemos a ciência e um sentimento de esperança?"
    Digo isso porque considero que uma parte da culpa por não conhecermos a nossa história científica se dá pelo fato de não haver divulgação. Isso é uma coisa óbvia, a ciência não vende bem. Vale mais a pena vender uma revista sobre estrelas de tv do que sobre as estrelas do céu. Mas eu me pergunto, de quem é a culpa por tudo isso? A televisão aberta está fazendo a sua parte em ganhar dinheiro, é isso que as pessoas gostam e querem. Nem mesmo uma pessoa que ama a ciência consegue encarar duas horas de documentário científico na tv fechada, nesses casos a ciência é mostrada de forma chata, não consigo assistir nenhum documentário da BBC ou da NOVA por mais de dez minutos, caio logo no sono. A ciência deveria ser divulgada de uma forma alegre e fácil de entender, e assim as pessoas vão descobrir como é maravilhoso o sentimento de descoberta, quando algo obscuro se torna claro e conseguimos entender como a natureza funciona.
    Lembro quando eu era criança e comprei na banca de jornais a série de TV Cosmos (de Carl Sagan, ainda em VHS) e como lá a ciência era ensinada de modo claro e objetivo, mostrando idéias errôneas que outrora todos acreditavam e que então tudo mudou, como é o método científico para se chegar ao resultado. Acho que os métodos da ciência são talvez mais importantes que os resultados. E isso não nos é ensinado.
    Sou aluno de curso de Física na UFPR, nas aulas de laboratório temos um experimento para fazer, ele está totalmente descrito, montado e pronto na apostila, temos apenas que chegar ao resultado, se não chegamos ficamos marcados por isso. Não há nenhum encorajamento para seguir nossos interesses, intuições e erros conceituais, não temos tempo nem mesmo de pensar sobre a física envolvida no problema, o professor não para de tagarelar em nossos ouvidos. Fico triste, pois no departamento de física não existe quase nenhuma divulgação sobre as áreas de pesquisa de cada grupo de professores, estou a 2 anos lá e não sei nem mesmo sobre qual assunto alguns professores se interessam. Eles se trancam em suas salas e não querem ser interrompidos por alunos "chatos" que querem saber mais sobre a ciência. Coloco a culpa da má divulgação da ciência nos próprios cientistas. Salvo algumas excessões.
    Em 2 anos de curso nunca ouvi nenhum professor no departamento de física falar sobre César Lattes, Peter Brian Medawar ou qualquer outro pesquisador brasileiro, eles não falam nem deles mesmos.
    Desculpe o longo texto e se fugi do assunto principal, mas o texto do Professor Adonai me fez escrever isso.

    Denis Wiener

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    1. Caríssimo Denis

      Entendo seu desabafo. O interessante é que as críticas que você fez às aulas de física experimental se aplicam perfeitamente bem em outros departamentos da UFPR. Lembro quando ministrei uma palestra no Departamento de Genética, anos atrás. Após a palestra alunos de ciências biológicas vieram conversar comigo. Eles disseram como funcionavam as aulas experimentais: o aluno deve realizar a experiência até obter o resultado esperado (de acordo com o livro-texto). Ou seja, simplesmente não há espaço para análise alguma. É proibido pensar, nas universidades de nosso país.

      Minha recomendação para um jovem talentoso e motivado como você é aceitar o fato de que vive cercado de idiotas. A partir disso, você deve buscar seu espaço profissional em algum ambiente (brasileiro ou estrangeiro) em que encontre pessoas com as quais se identifique.

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  4. Caro Adonai,
    mas este tipo de perseguição política não exclusividade de brasileiros! Alguns exemplos: G. Cantor foi duramente perseguido por Kronecker, que o acusava de charlatanismo, além de fazer de tudo para que aquele não conseguisse um posto na Universidade de Berlin, além de evitar a todo custo as publicações de Cantor. Abel também foi outro profundamente injustiçado. Outro exemplo, fora da matemática, é o de Vivien Theodore Thomas, genial cirurgião americano que por puro preconceito racial, nunca conseguiu um posto de prestígio no meio acadêmico. É, o mundo está cheio de intrigas e futricas políticas (dentro e fora da Acadêmia). Inveja, ciúmes e soberba fazem parte dos humanos, mas não dos vulcanianos! Felizmente ou infelizmente o capitão Spock é meio humano. Tenho pensado que para além de amadurecimento científico e filosófico, também precisemos de amadurecimento moral, a areté (virtude) dos gregos.
    Um abraço,
    Gilson.

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    1. Oi, Gilson

      Entendo o que diz. Mas a questão não é essa. Eu jamais disse que perseguições são típicas do Brasil. Eu me referi apenas ao Prêmio Nobel. Até onde eu sei o Brasil foi o único país da história deste planeta em que autoridades governamentais fizeram campanhas para não reconhecer a outorga deste prêmio a um pesquisador daqui. Cantor e Thomas (este último foi até tema de filme) jamais foram indicados ao Nobel.

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  5. Adonai

    Ainda sobre o Nobel, e eventuais 'questões menores' na concessão do Prêmio, como a "politicagem", por exemplo, encontrei um artigo interessante no blog do jornalista Luis Nassif, cujo link segue abaixo para quem se interessar:

    → http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-politicagem-no-premio-nobel

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    1. Certamente, Julio

      Por isso mesmo insisto sobre a importância do lobby.

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    2. Adonai.

      Gostei também das ponderações neste artigo 'pendurado' no blog do Nassif:
      .
      → http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/ponderacoes-sobre-as-indicacoes-brasileiras-ao-nobel?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

      Abraços!

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  6. Pelo menos na arquitetura estamos até bem... O premio Prizker ja foi vencido por dois brasileiros: Paulos Mendes da Rocha e Oscar Niemeyer

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    1. Muito bem colocado, Wesley. Poderia dizer alguma coisa sobre a comunidade de arquitetos no Brasil? No caso dessas premiações, houve apoio por parte de brasileiros para que o prêmio fosse conquistado?

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  7. Abrimos o placar professor Adonai, Artur Avila é o nome dele :-)

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    1. Pois é, Erik

      Caso não tenha visto ainda, há uma postagem aqui sobre ele em

      http://adonaisantanna.blogspot.com.br/2014/08/o-que-uniao-internacional-de-matematica.html

      O duro é pensar quanto teremos que esperar até o próximo medalhista Fields.

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  8. Você esqueceu do caso dos Médicos Maurício da Rocha e Silva que descobriu a bradicina, e do Sérgio Ferreira que seguiu com a pesquisa e desenvolvendo o medicamento para hipertensão.

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