quinta-feira, 21 de maio de 2015

Concurso de Fotografia - Erros de Português


Este é o novo Concurso Público promovido pelo blog Matemática e Sociedade: Fotografe um Erro de Português em uma Instituição de Ensino Brasileira. Não precisa ser fotógrafo profissional. Se quiser, pode usar até mesmo telefone celular para fotografar. O que interessa é o tema.

O objetivo é capturar, na forma de imagem, erros de português. Basta fotografar placas, cartazes, editais, camisetas, adesivos, provas, cadernos, documentos ou quaisquer objetos que tenham relação direta com qualquer instituição de ensino brasileira, e enviar sua foto em formato jpg para o perfil Facebook de Adonai Sant'Anna, acompanhado de seu nome completo e de dados sobre a origem da foto. Cada participante pode enviar, no máximo, três arquivos jpg. Os participantes deste concurso devem também declarar que são os autores das imagens enviadas e que não editaram as fotos.

O prazo para envio das imagens é 27 de junho de 2015. Os arquivos recebidos até esta data serão publicados neste blog no dia 30 de junho de 2015. Os próprios leitores escolherão a melhor imagem até o dia 07 de julho seguinte. Para isso, basta votar na forma de comentário. O autor da foto com mais votos dos leitores receberá o seguinte prêmio: o livro Brasil Rupestre - Arte Pré-Histórica Brasileira, de Marcos Jorge, André Prous e Loredana Ribeiro. Marcos Jorge é cineasta, diretor do brilhante filme Estômago e do documentário sobre arte rupestre O Ateliê de Luzia. André Prous é Doutor em Pré-História pela EPHE/Sorbonne e criador do Setor de Arqueologia da Universidade Federal de Minas Gerais. Loredana Ribeiro é Doutora em Arqueologia pela Universidade de São Paulo e Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal de Pelotas. O livro em questão é um importante documento que promove um mapeamento e registro fotográfico de sítios arqueológicos em quinze estados de nosso país. Os textos que acompanham os registros fotográficos são escritos em português e inglês. E o projeto contou com o apoio da Petrobras.

O fotógrafo premiado receberá o livro Brasil Rupestre por meio de SEDEX ou FedEx, dependendo do endereço. As despesas de envio serão assumidas pelo Administrador do blog Matemática e Sociedade.

A motivação para este concurso é simples: não é possível promover ciência e educação sem respeito à linguagem. Pelo menos a língua portuguesa precisa ser respeitada.

34 comentários:

  1. Na Universidade onde cursei graduação está escrito PRÉDIO DAS LICENCIANTURAS.

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    1. Sim, Thiago. Acho que você mesmo comentou a respeito disso em alguma postagem do Facebook. Seria ótimo receber esta foto. Você acha que consegue?

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    2. Olá Professor, já não mais estudo nessa Universidade. Eu possuo amigos que ainda estudam lá, mandei um recado para eles pedindo que se possível me mande uma foto da placa. Se eu conseguir eu mando para o concurso.

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    3. Ótimo, Thiago. Espero mesmo receber a foto. Até agora ninguém enviou material algum.

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  2. Oi Adonai, preciso provocativamente perguntar: o que você faz quando você faz um erro de português?

    (Ou nunca comete?).
    Faltou também definir, mas acho que

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. O que faço quando cometo um erro de português? Pergunta bizarra. Quando cometo um erro de português, então cometo um erro de português. Se você deseja saber o que faço após cometer um erro de português, aí depende do contexto. Há momentos em que ouço música, outros em que faço imagens ou vídeos, outros em que lavo louça etc. Mas se você deseja saber o que faço após perceber que cometi um erro de português, em geral faço a correção. Há momentos em que essa correção não é mais possível. Mas, quando posso, corrijo o que escrevi. No entanto, sempre procuro ser cuidadoso em termos de linguagem e argumento.

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  3. *Faltou definir qual português você se refere, mas suponho que fale da gramática normativa, da qual, submetido a uma boa análise, todos nós somos recalcitrantes 'erradores'...

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  4. "Encino" foi provavelmente um erro de digitação (o S e o C ficam bem próximos na maioria dos teclados), é triste que também o M e N ficam próximos... Haha, lembro que uma vez uma loja tinha um cartaz "Roupas de Inferno". (note que o F e o V também ficam próximos). Uma vez eu escrevi demomstração num fórum na Internet, mas não foi por ignorância. Não acho certo ficarem humilhando os outros por causa dessas coisas...

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    1. Deveriam é ensinar a ler e reler antes de enviar algo. As escolas não ensinam as coisas mais importantes. Os melhores acabam aprendendo depois de algumas gafes, haha.

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    2. Anônimo

      Sou professor. E vejo que meus alunos não apenas erram gravemente ao escreverem, como também são indiferentes a isso. O objetivo desta iniciativa não é humilhar pessoa alguma. O objetivo é dizer: há pessoas prestando atenção. Mas, claro, posso estar enganado. Talvez eu faça parte de uma minoria absoluta que presta atenção.

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    3. Adonai

      Concordo contigo e costumo corrigir nos textos e provas dos alunos. Nesse caso não desconto nota, mas em erros de grafia da matemática costumo descontar 0,1 para cada erro na segunda prova, sendo que nas demais desconto meio ponto, inclusive no exame. Com um desses erros me deparei no dia nacional da matemática e que foi divulgado pelo MEC: O traço da fração deveria estar na mesma linha do sinal de mais e no meio dos traços da igualdade!

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    4. Mariia

      O que observo em meus alunos é que a maioria apenas tenta imitar o que faço em sala de aula. Quando digo a eles que o fundamental é saber argumentar, ficam completamente perdidos. Ou seja, não dominam linguagem alguma e não têm ideia do que significa persuasão. Como diria uma colega minha do DMAT, é complicado.

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    5. Adonai

      No semestre passado tive um aluno em regime especial na disciplina de fundamentos da matemática, pois ele pretendia fazer mestrado, me assombrou a incapacidade do aluno em ler, escrever ou expressar qualquer ideia. Era formado em Estatística! Como? Inicialmente tentei aconselhar a não fazer essa disciplina, desde que ela exige um certo conhecimento de matemática, mas não fui compreendida. Eu e a turma sofremos o semestre todo… Foi a pior experiência que tive ao longo dos trinta e sete anos de carreira.
      Por outro lado, nas disciplinas como história, fundamentos, geralmente consigo despertar discussões interessantes ao passo que o semestre avança. Isso após perfazer um caminho difícil inicialmente, pois os alunos apresentam uma dificuldade muito grande de ler e entender, de se expressar ou argumentar. Alguns desistem logo no início quando descobrem que sou a professora…

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    6. A debacle educacional do Brasil é obra gestada há muito tempo, e muitos condescenderam com isso por período igualmente demasiado. Perguntas: Chegamos a um ponto sem retorno? Qual o "real" custo deste fracasso para as gerações futuras? A persistirmos na senda da insensatez, teremos algum futuro com o qual nos orgulhar?
      São muitas as perguntas possíveis, mas daí a achar as respostas que precisamos... Fato é que o busílis é outro: estamos dispostos, enquanto "sociedade" ( Adendo: primeira acepção deste termo no Houaiss: " agrupamento de seres que convivem em estado gregário e em colaboração mútua ". Colaboração mútua? Acho que isso não se aplica ao caso brasileiro; por isso, acredito que o seguinte adágio defina melhor a condição social brasileira: " Farinha pouca, meu pirão primeiro. "), a encarar a realidade sem recorrer a falsos subterfúgios? Até quando continuaremos a nos iludir? Até quando nos deixaremos engambelar por retóricos prestidigitadores? Para refletir:

      1 - http://g1.globo.com/educacao/noticia/2015/05/brasil-ocupa-60-posicao-em-ranking-de-educacao-em-lista-com-76-paises.html (nota: a área de comentários só corrobora os resultados apresentados)

      2 - http://www.economistax.com/educacao-importa-e-dai/ ( Obs.: A despeito do estilo informal empregado, o "insight" do autor é muito bom — justamente por adotar um viés mais "realista" no entendimento da questão.)

      Rafael

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  5. http://www.jornalbeiradorio.ufpa.br/novo/index.php/2012/141-edicao-109--novembro-e-dezembro/1408-entrevista-luta-contra-o-preconceito-linguistico

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    1. Anônimo

      Pode crer que conheço há bastante tempo esta tese. Mas a maneira usual de interpretá-la não é exatamente construtiva, do ponto de vista educacional. É cansativo.

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    2. Prezados Prof. Adonai e Anônimo,

      Devo admitir que sou pouco versado nas questões atinentes à Linguística e aos estudos gramaticais em geral; no entanto, dei-me a liberdade de colacionar os seguintes textos da lavra do Prof. Cláudio Moreno, que segundo meu juízo, trazem discussões interessantes sobre a importância do aprendizado da norma padrão do português nas escolas e qual o papel dos linguistas neste contexto (nota: parte dos referidos escritos foi motivada pela já famosa polêmica em torno do livro didático "Por uma vida melhor"):

      1 - http://wp.clicrbs.com.br/sualingua/2009/07/04/erros-em-livro-para-criancas/

      2 - http://wp.clicrbs.com.br/sualingua/2011/05/30/professores-devem-corrigir/

      3 - http://wp.clicrbs.com.br/sualingua/2011/05/19/que-lingua-a-escola-deve-ensinar/

      4 - http://wp.clicrbs.com.br/sualingua/2011/06/04/sobre-o-livro-do-mec-1/

      5 - http://wp.clicrbs.com.br/sualingua/2011/06/18/o-livro-do-mec-2/

      6 - http://wp.clicrbs.com.br/sualingua/2011/07/02/o-livro-do-mec-3/

      7 - http://wp.clicrbs.com.br/sualingua/2011/07/16/o-livro-do-mec-conclusao/

      Saudações a todos (uma vez mais),

      Rafael

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    3. Rafael

      Eu não conhecia este site. Ainda estou lendo os textos. Mas são realmente sensacionais. Qual é a repercussão do trabalho de Cláudio Moreno?

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    4. Prof. Adonai,

      Sinceramente não sei dizer qual o alcance do trabalho do Prof. Cláudio Moreno. O que posso dizer, tão somente, é que ele tem vasta experiência no ensino de língua portuguesa em todos os níveis de ensino,bem como possui uma boa quantidade de livros publicados (em sua maioria, pela editora L&PM); e ao lastrear-se nesta "expertise", criou o excelente sítio "Sua Língua" — uma espécie de consultório gramatical, mas que não se restringe a isso. Acrescento, como curiosidade, que o Prof. Moreno foi discípulo do famoso gramático gaúcho Celso Pedro Luft (nota: o que acabei de expor, encontra-se disponível no site do autor).

      Rafael

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    5. Rafael

      Muito obrigado pelas informações. Falha grave eu não conhecer o trabalho de Moreno. Ficarei mais atento.

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  6. Prof Adonai

    Pode mandar erros em livros também

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    1. Hugo

      Eu não havia pensado nesta possibilidade. Mas pode ser interessante. Manda!

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    2. Aí ficou fácil:
      GRANDE SERTÃO: VEREDAS

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  8. Parafraseando Schopenhauer: quem não se preocupa com a fórma do que escreve, não se preocupa com os próprios pensamentos.

    (Obs.: "Fórma" é proposital.)

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    1. Pois é, Eduardo. Os profissionais de cinema bem sabem disso. Não basta ter uma boa história em mãos; é preciso saber contá-la. Quando Steven Krantz recomendou que professores de matemática poderiam aprender formas de comunicação com gente do cinema, nossa... Muita gente ficou furiosa.

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  9. Cena 1:
    Professor universitário de matemática preocupado, com razão, com o nível ruim de escrita dos seus alunos, lança concurso para premiar aqueles que lhe mandarem fotos com erros de português em instituições de ensino, bem como em livros. Ele acredita, com acerto, que é mandatório o uso escorreito da língua portuguesa no ambiente acadêmico.

    Cena 2:
    Graciliano Ramos escreve em “Memórias do Cárcere” sobre sua preocupação em relação ao livro que seria lançado enquanto estava na prisão. Ele acreditava que ainda faltava uma revisão final do texto e uma conversa com o editor antes da publicação, embora os originais já tivessem sido revistos por ele dias antes de ser preso. Ele tinha um médico colega de cela que ficava corrigindo erros de português em livros e jornais que lia na prisão. O escritor nordestino imaginava o médico fazendo o mesmo com o livro dele que seria lançado.

    Cena 3:
    Diretor de escola pública manda fazer camisetas para os alunos antes do início das aulas, que deveria vir com o nome da instituição de ensino. Na encomenda do serviço, fez constar expressamente o nome correto estabelecimento: “Escola Tal”. Por motivos que ignora, o responsável pela confecção das camisetas colocou “Iscola Tal”. O diretor fica bastante indignado com a qualidade ruim do serviço contratado. Contudo, por questões burocráticas, ele não tem como devolver as camisetas para serem reescritas, porque também não haveria tempo hábil de corrigi-las antes do início das aulas. E como os alunos não podiam ficar sem uniforme, decide entregar as camisetas, mesmo com o nome errado. Por imposição legal, passa o caso para a Procuradoria do Estado, para que adote as medidas jurídicas cabíveis.

    Cena 4:
    Após publicar textos acadêmicos em periódicos tradicionais do país, rapaz se anima e decide fazer curso de mestrado, no qual foi elogiado pela banca pela qualidade da sua escrita. A dissertação tinha sido revisada antes por profissional especializado, que fez as correções pertinentes e também lhe fez elogios pelo bom uso da língua portuguesa.
    Decide publicar um dos capítulos da dissertação em periódico tradicional e bem cotado no ”qualis”. Durante o envio do artigo, fez ajustes e correções do texto, embora já tivesse sido revisado anteriormente. O artigo passou por nova correção de texto pela editora, que identificou ainda outros erros de português.
    O rapaz pensa: “Caramba! Se esse texto passar por mais dez revisões é capaz de encontrarem mais erros.” Ele conclui que escrever conforme a norma culta não é fácil - ao menos para ele.

    Cena 5:
    Jacques Le Goff foi um dos medievalistas mais importantes do século passado. Parte de sua obra é publicada no Brasil, com sucesso. O tradutor, em um dos livros publicados, aponta em notas de rodapé pequenos erros de escrita no texto original do historiador francês.

    Cena 6
    Professora de português jurídico lança livro que é referência na graduação do país. Ela é reconhecida como docente de muita qualidade e estudiosa séria. Durante aula ministrada por ela na Faculdade de Direito, aluno aponta erro de português no livro da professora, que era usado como material de apoio. A docente reconhece o erro e agradece o aluno, pois poderá corrigi-lo na próxima edição do livro.

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    1. Admito que este foi o comentário mais surpreendente que já vi neste blog. Vivendo e aprendendo...

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  10. Adonai,
    Estava na biblioteca na tirando livros da prateleira e lendo um pouquinho de cada faço isso para ver se a leitura completa me interessa. Acabei pegando um livro que chama "Análise Multivariada de Dados" e após ler algumas páginas e gostar fui procurar o nome do autor e acabei por ver o seu como tradutor. Alguns pensamentos vieram a minha cabeça.Primeiro como alguém consegue traduzir um livro tão grande ? Segundo, qual o seu interesse nesse assunto ?

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    1. Anônimo

      Já traduzi uma considerável quantia de livros para o nosso idioma, principalmente obras da Coleção Schaum. É uma forma de valorizar nosso idioma. Com relação à obra de Hair e colaboradores, trata de um tema altamente relevante mas ainda pouco conhecido entre estudantes de administração no Brasil. Foi o livro que mais gostei de traduzir. É uma forma de levar matemática para estudantes e profissionais de outras áreas.

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  11. Percebo que estou diante de um bom texto quando noto que nada, absolutamente nada do que está escrito ali, está ali por acaso; a meu ver, essa é a maior demonstração que alguém pode dar de que realmente domina a linguagem que usa. E isso extrapola muito os limites das convenções que consideramos corretas.

    Sebastião

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