tag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post4673866640846978385..comments2024-01-27T11:58:22.864-03:00Comments on Matemática e Sociedade: Reforma agrária: do campo para a universidadeAdonaihttp://www.blogger.com/profile/01496591352112715128noreply@blogger.comBlogger40125tag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-53155144802184346142015-05-25T05:23:51.406-03:002015-05-25T05:23:51.406-03:00Este comentário foi removido pelo autor.Kynismós!https://www.blogger.com/profile/05416561193260327607noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-66113660753071091092015-05-25T05:23:29.534-03:002015-05-25T05:23:29.534-03:00Rafael, na mosca.Rafael, na mosca.Kynismós!https://www.blogger.com/profile/05416561193260327607noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-49304309694028716672015-05-24T23:41:23.732-03:002015-05-24T23:41:23.732-03:00Krishnamurti,
Carl Schmitt foi um filósofo do dir...Krishnamurti,<br /><br />Carl Schmitt foi um filósofo do direito importante no começo do século passado. Ele ampliou imensamente a forma de compreender o fenômeno jurídico com a teoria decisionista. Nela, o direito não decorre das normas jurídicas, mas é compreendido como decisão – vontade -política soberana que independe delas. Basicamente, a ideia dele é que o soberano é que põe o direito como vontade política, inclusive para romper com a ordem jurídica anterior para impor uma nova. Carl Schmitt é considerado o grande teórico jurídico do nazismo, sendo estudado com entusiasmo na Espanha de Franco. Descontada a opção política do filósofo, o pensamento de Carl Schmitt atualmente é objeto de interesse de juristas de várias orientações ideológicas, tanto para ratificar suas idéias, como também para criticá-las.<br /><br />Hans Kelsen, pelo contrário, acreditava que o direito era norma no seu sentido formal, e não necessariamente material. Isto é, o direito decorria das leis aprovadas de acordo com as regras preestabelecidas para isso, a revelia do sentido de justiça que a norma poderia ter. Muito da crítica de um direito “legalista”, e não necessariamente justo, é atribuída ao positivismo de Kelsen (embora muitos defendam que esse não era o propósito de sua teoria). A obra de Kelsen ainda hoje é bastante debatida pelos juristas; muitos tentam restabelecer os méritos da sua filosofia, mas também é alvo de críticas importantes.<br /><br />Immanuel Kant também é filósofo importante para o direito, entre outras coisas, por sua definição de dignidade humana, que atualmente permeia os ordenamentos jurídicos de grande parte dos países. Também ele é passível de crítica porque o modo como, modernamente, se pleiteia o direito a algo é muito inspirado em Kant, de oposição do ser humano ao objeto que é pretendido na lide. Se é assim, as questões jurídicas em disputada que envolvem a dignidade humana vão tomá-la como coisa, um objeto, o que seria contra a própria noção de “dignitas” pensada por Kant, de ser impossível reduzir a natureza humana a natureza de uma “res”.<br /><br />Nunca conheci um estudioso do direito sério que não devotasse respeito por esses filósofos, a despeito das críticas que lhes pudessem ser dirigidas. Reconhece-se, com isso, a capacidade que essas pessoas tiveram de pensar de maneira própria e inovadora o fenômeno jurídico, com reflexões, que incorporadas ao direito, tiveram impacto importante sobre a humanidade.<br /><br />Quando você, Krishnamurti, desdenha do Michel Foucault num contexto de disputa política, isso não depõe contra o filósofo, que contribuiu muito para as ciências humanas, mas volta contra ti. Demonstra desconhecimento e preconceito de sua parte, contribuindo pouco para o debate de ideias, embaraçando reflexões importantes que, eventualmente, você poderia trazer ao público. Pense nisso.<br /><br />Maturidade intelectual vem com leitura, mas também com qualidade de leitura (independentemente de viés ideológico ou político). Por isso, Roger Scruton e Flávio Morgenstern, hoje, te caem tão bem como companhia.<br /><br />RodrigoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-11849953878808038942015-05-24T17:15:31.511-03:002015-05-24T17:15:31.511-03:00Adonais, ao contrário do que ocorre com os assenta...Adonais, ao contrário do que ocorre com os assentados, acampados e quilombolas, existem muitos excelentes médicos, advogados, jornalistas, cientistas, etc pertencentes às minorias sexuais. Obviamente todos esses profissionais passaram pelo ensino superior. As minorias sexuais são vítimas de brutais discriminações, mas, ao contrário do que ocorre com os assentados, acampados e quilombolas, o impedimento ao acesso à educação superior não é, em geral, uma delas. Cabe salientar que diferentemente do que ocorre no caso dos assentados, acampados e quilombolas, as entidades e movimentos sociais que representam os interesses das minorias sexuais não tem como pauta reividicativa a abertura de turmas de cursos superiores em universidades públicas. Por tudo isso, honestamente, acho que não cabe a equiparação entre esses dois grupos minoritários no que tange ao acesso à educação superior. <br /><br />(Brasileiro) Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-47842168002316061632015-05-24T15:20:32.526-03:002015-05-24T15:20:32.526-03:00(Brasileiro)
Você conhece algum estudo que valide...(Brasileiro)<br /><br />Você conhece algum estudo que valide a sua afirmação?Adonaihttps://www.blogger.com/profile/01496591352112715128noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-25269721435786211702015-05-24T11:16:41.352-03:002015-05-24T11:16:41.352-03:00Diz o texto: "E os homossexuais? A UFG e a UF...Diz o texto: "E os homossexuais? A UFG e a UFPR não deveriam abrir turmas de Direito exclusivamente para gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais?"<br /><br />Ao contrário do que ocorre com o segmento social ao qual pertencem os beneficiários do PROERA, a discriminação das minorias sexuais não inclui como consequência geral o impedimento de acesso à educação formal superior, portanto, a resposta à pergunta acima é: não. <br /><br />(Brasileiro) Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-18709945349935962652015-05-23T19:38:02.765-03:002015-05-23T19:38:02.765-03:00Rafael, acaba de ser lançado em banânia:
http://w...Rafael, acaba de ser lançado em banânia:<br /><br />http://www.erealizacoes.com.br/ecom/produtos_descricao.asp?lang=pt_BR&codigo_produto=1946Kynismós!https://www.blogger.com/profile/05416561193260327607noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-4367238013079971262015-05-23T18:09:49.000-03:002015-05-23T18:09:49.000-03:00Kynismós!, grato pelas recomendações; tão logo sej...Kynismós!, grato pelas recomendações; tão logo seja possível, buscarei travar contato com as obras indicadas. Quanto ao Roger Scruton (link II), já ouvi falar muito bem dele. Por falar nisso, estou esperando um amigo me emprestar o seguinte livro deste autor: <br /><br />http://www.amazon.com/Meaning-Conservatism-Roger-Scruton/dp/1587315033/ref=sr_1_3?s=books&ie=UTF8&qid=1432414846&sr=1-3&keywords=roger+scruton <br /><br />RafaelAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-43944017144413274452015-05-23T17:11:42.284-03:002015-05-23T17:11:42.284-03:00Rafael, você aparentemente é alguém ponderado e in...Rafael, você aparentemente é alguém ponderado e inteligente com quem se pode travar uma discussão.<br /><br />http://www.erealizacoes.com.br/livros/Foucault-e-a-Revolucao-Iraniana.asp<br /><br />http://www.erealizacoes.com.br/livros/CAC_PensadoresDaNovaEsquerda.asp<br /><br />Kynismós!https://www.blogger.com/profile/05416561193260327607noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-34777951896643513212015-05-22T22:28:18.391-03:002015-05-22T22:28:18.391-03:00Indagações: Por que eu preciso ler autores "s...Indagações: Por que eu preciso ler autores "sérios"? Qual o seu critério para um autor ser considerado sério? E por que o Foucault faz parte deste seleto rol? ( por sinal,o francês é uma coqueluche na área de humanas e afins) <br /><br />Ou por outra: Kynismós!, lendo o que você escreveu linhas cima e por meio de pura inferência pessoal, devo considerar o seu comentário uma ironia ao pensamento expresso em excertos como " Torço para que você encontre melhores parceiros de leitura, quando estiver interessado em adotar uma postura crítica (seja qual for o viés ideológico ou político que queira assumir). " ? <br /><br />P.S: Fiquei cabreiro agora... confesso que estou curioso para ler sua reposta.<br /><br />Att., <br /><br />RafaelAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-8934358165984591212015-05-22T19:38:36.713-03:002015-05-22T19:38:36.713-03:00Rafael, você está precisando ler autores sérios, t...Rafael, você está precisando ler autores sérios, tipo Foucault.Kynismós!https://www.blogger.com/profile/05416561193260327607noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-66951547727314382742015-05-22T19:10:32.075-03:002015-05-22T19:10:32.075-03:00OK.OK.Adonaihttps://www.blogger.com/profile/01496591352112715128noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-40998801714747611112015-05-22T17:19:03.910-03:002015-05-22T17:19:03.910-03:00Adonai,
obrigado pela preocupação. A mim, preocup...Adonai,<br /><br />obrigado pela preocupação. A mim, preocupam-me, de outro lado, neste espaço, outra coisa. Seus textos que não falam especificamente de matemática e os comentários das pessoas (muitas delas), em específico. Adoro seus textos sobre matemática (não estando apto a julgá-los do ponto de vista "acadêmico", por certo, não no sentido de serem estes textos acadêmicos, mas no sentido de a visão acadêmica da matemática que você traz onde ela se situa).<br /><br />Existe a meu ver um ranço terrível no Brasil, entre nós, e em seus textos também aparece ele, em relação a certas questões sociais. Não me incomodaria este ranço dos textos, não fosse o fato de que ele é compartilhado por uma parte significativa de seus leitores. Não quero me alongar falando a respeito dele, porque não acho que isto tenha qualquer função por aqui, não haverá debate, pois que já me foi atribuído um "nome". Prazer, radical. Pra me isolar deste possível debate, já estou categorizado e bem catalogado (de esquerda neste caso), não sendo conhecidas aqui parte grande dos ideais com que me identifico. Vou me abster de continuar a escrever neste caso. <br /><br />Apenas, como radical, optarei pelo silêncio.Ahn...Sim.https://www.blogger.com/profile/14851582145523402359noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-78037719913425053872015-05-22T12:08:03.764-03:002015-05-22T12:08:03.764-03:00Rafael
Pudera mais gente esfriasse a cabeça para ...Rafael<br /><br />Pudera mais gente esfriasse a cabeça para discutir sobre ideologias políticas.<br /><br />Matemáticos do final do século 19 e início do século 20 também discutiram com fervor sobre questões de caráter fundamental. A partir disso nasceram escolas (genuínas ideologias), como intuicionismo, logicismo e formalismo, entre outras menos conhecidas. Houve atritos, alguns até de ordem pessoal. Com o tempo imperou a visão de Cantor: "A essência da matemática radica em sua liberdade". Hoje a situação está bem mais calma. Especialistas em equações diferenciais até podem torcer o nariz em relação a lógicos. Mas se um lógico apresenta resultados que interessam no estudo de equações diferenciais, então todos prestarão atenção. É muito mais fácil estudar matemática do que ciências humanas. Mas isso ocorre, acredito, porque ciências humanas (incluindo ciência política) ainda estão engatinhando em termos de fundamentação. Matemáticos lidam com universos criados por eles mesmos, enquanto pesquisadores das ciências reais têm que lidar com fenômenos bem mais misteriosos. Parece existir menos liberdade (no sentido de Cantor) quando tratamos de ciências reais. <br /><br />Grato pelo excelente parecer sobre o artigo de Morgenstern.Adonaihttps://www.blogger.com/profile/01496591352112715128noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-38724990230457995112015-05-22T10:36:26.312-03:002015-05-22T10:36:26.312-03:00Rafael,
O texto do Morgenstern é mal escrito e est...Rafael,<br />O texto do Morgenstern é mal escrito e estruturado, com generalizações e argumentos ocos, que faz citação de meia dúzia de escritores numa tentativa de lhe dar verniz intelectualóide, o que historicamente é bem típico de certa "intelligentsia" brasileira. <br />Quanto ao conteúdo, é o mais do mesmo: um liberal que não consegue ir além do próprio umbigo, incapaz de fazer uma crítica consistente porque a realidade que lhe interessa é aquela que venha a atender os seus interesses egoísticos.<br />Torço para que você encontre melhores parceiros de leitura, quando estiver interessado em adotar uma postura crítica (seja qual for o viés ideológico ou político que queira assumir).<br />RodrigoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-81108665026101477492015-05-22T10:06:59.432-03:002015-05-22T10:06:59.432-03:00Caros Prof. Adonai e Sr. Rodrigo,
O texto do Mo...Caros Prof. Adonai e Sr. Rodrigo, <br /><br />O texto do Morgenstern de fato se utiliza de algumas generalizações; no entanto, creio que o foco do texto seja alcançar um público mais amplo, daí a utilização de uma linguagem menos impessoal ( afinal, trata-se de um texto jornalístico e não de um escrito acadêmico). Ocorre que, a despeito das críticas à linguagem utilizada pelo articulista, penso que a reflexão proposta por ele é de enorme valia para aqueles que pretendem pensar a situação de nosso país. Como o Prof. Adonai sempre prega ( como amante da ciência que é), a pluralidade de ideias é fundamental para o desenvolvimento de qualquer sociedade. Justamente por comungar deste ideal do Prof. Adonai, postei o excelente texto do Flávio Morgenstern (que repito: a despeito das merecidas críticas que possa receber, contribui sobremaneira para o debate intelectual do país. Por quê? Tão simplesmente por representar um pensamento que, acredito eu, diverge de outras tantas opiniões que são expostas em nossa nação — como o espaço de comentários deste blog demonstra (o que, diga-se de passagem, é extremamente salutar do ponto de vista intelectual). <br /><br />P.S: Antes que alguém pergunte, não tenho ódio ou qualquer outro sentimento em relação à categoria política denominada mui vagamente de "esquerda"; não obstante, tenho que admitir, ao conversar com indivíduos autointitulados socialistas/comunistas e que tais, não concorde com boa parte do que dizem e/ou escrevem ( deixo claro aqui que o que acabei de afirmar se trata de minha experiência pessoal até o momento, e não de uma avaliação definitiva sobre a questão). Mas, acho isso normal, pois nem entre eles há concordância absoluta — afinal, esta é a grande verdade: somos, cada um de nós, geneticamente únicos, dotados de personalidade e pensamentos inimitáveis.Logo, por que haveríamos de pensar uniformemente, como se fôssemos uma massa monocórdica sem autonomia? Por fim, devo admitir que não sou grande apreciador dos rótulos uniformizantes "esquerda" e "direita" ( contudo, como dantes, hei de ser honesto e admitir que tenho mais simpatias pela tradição filosófica ligada à também pouco precisa terminologia cognominada "Liberalismo/Conservadorismo" ( que não é tampouco, como talvez alguns imaginem, um bloco monolítico. Muito longe disso. Partindo do caso brasileiro, basta cotejar, por exemplo, o pensamento de um José Guilherme Merquior com o de um José Pedro Galvão de Sousa. Adendo: para não dizer que não falei de flores, aprecio muitíssimo a obra de intelectuais ditos "de esquerda", tais como Ciro Flamarion Cardoso, Celso Furtado e Demétrio Magnoli ( apesar de muitos,a meu ver equivocadamente, não considerarem este último como tal. O que, no final das contas, importa pouco; visto que aquilo que realmente interessa são as ideias,e tão somente as ideias — sendo de pouca utilidade a adjetivação que alguém queira pespegar-lhes, pois são os argumentos mais "substantivos" que devem imperar). Enfim, resumidamente, eis o meu veredicto. <br /><br />Saudações a todos, <br /><br />RafaelAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-85652839730246461362015-05-22T02:09:33.992-03:002015-05-22T02:09:33.992-03:00Rodrigo
Então devo entender que as suas críticas ...Rodrigo<br /><br />Então devo entender que as suas críticas são sérias... <br /><br />Há, de fato, um ou outro comentarista neste blog que já demonstrou algo como ódio à esquerda. Mas não creio que isso seja aplicável à maioria. Certamente não é aplicável a mim. Preocupam-me sim os radicais. E o tom de seus comentários é fonte de preocupação.Adonaihttps://www.blogger.com/profile/01496591352112715128noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-80510448778173700262015-05-22T00:43:23.370-03:002015-05-22T00:43:23.370-03:00Adonai,
continuo achando descabidas as analogias ...Adonai,<br /><br />continuo achando descabidas as analogias (físicos, zoólogos, etc). Como mencionei no comentário, acho um ótimo papel, ao você falar do edital em questão procurar os protagonistas, minimamente pra tentar fazer seu ponto, é pra isto que refiro meu comentário sobre a possibilidade de gerar uma discussão interessante. <br /><br />Concordo com você que é uma pena ter tido poucas respostas. Talvez porque, ao fazer sua aproximação já tenha ficado patente pra estas pessoas alguma intenção prévia sua da qual eles não compatibilizam.<br /><br />Em minha opinião os protagonistas são as minorias, cada indivíduo (independentemente de serem representadas ou não por quaisquer instituições). (São protagonistas porque afinal de contas, recai sobre elas o ônus de ser "minoria", apenas isso... Como elas interpretam isso, é coisa de cada indivíduo dentro desta minoria). (Na verdade não consigo ver como se pode pensar diferente...). Dentro destas minorias, é mais do que óbvio haver opiniões distoantes e diametralmente opostas. O espaço público de debate, onde estas opiniões podem ser contrapostas em geral e postas a prova na "hora das verdades" é tomado (em maioria ampla) justamente pela falta de representatividade delas, pela falta do debate, pela hegemonia de uma visão... <br /><br />Me parece que nós aqui, falando deste edital em questão, é uma espécie de confirmação disto, mesmo com poucas dezenas/centenas/milhares de leitores.<br /><br />Este texto acima, só pode ser uma piada, de mal gosto no caso (sem ser engraçada também).<br /><br />A quantidade de afirmações generalizantes e absolutamente simplificadoras ("ou alguma injustiça suposta", "os adversários do liberalismo = toda a esquerda, pra qual o individualismo é nocivo", "escapar de um plano pra todos", "Por isto, aceita alegre a prerrogativa de que é preciso uma força estatal para coagir toda a sociedade, proibindo certos comportamentos","Enquanto não consegue criar uma lei totalitária de novilíngua para proibir pensamentos, cria um lobby para constranger quem não reza a cartilha do partido", "Não existe racismo, o que existe são pessoas racistas" (e o texto continua) simplesmente põem na latrina, uma discussão profunda a este respeito. Sugiro uma atitude escolástica apenas... Antes de fazer estas referências, procure as pessoas que estudam o assunto, e. g., em U's sérias e que eventualmente publiquem textos sérios...<br /><br />A maneira mais fácil de odiar um grupo "esquerda" neste caso, dizendo que ela, esquerda, comunga de um único ideal, estas tantas prerrogativas pretensiosas e, a meu ver patéticas... Já não é nova esta história.<br /><br />Um lixo de texto. Lamento.<br /><br />(O que é novo na verdade é a quantidade de pessoas sendo guiadas por estes pretensos "intelectuais" com sua análise completamente teleguiada por essa hegemonia... Se esse pessoal fala contra Gramsci na sua ideia de "conquistar/doutrinar os corações", ao não aprofundar as discussões, estão fazendo exatamente e bem certinho o papel gramsciano...).Ahn...Sim.https://www.blogger.com/profile/14851582145523402359noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-82393782960037833102015-05-22T00:34:15.757-03:002015-05-22T00:34:15.757-03:00Adonai,
continuo achando descabidas as analogias ...Adonai,<br /><br />continuo achando descabidas as analogias (físicos, zoólogos, etc). Como mencionei no comentário, acho um ótimo papel, ao você falar do edital em questão procurar os protagonistas, minimamente pra tentar fazer seu ponto, é pra isto que refiro meu comentário sobre a possibilidade de gerar uma discussão interessante. <br /><br />Concordo com você que é uma pena ter tido poucas respostas. Talvez porque, ao fazer sua aproximação já tenha ficado patente pra estas pessoas alguma intenção prévia sua da qual eles não compatibilizam.<br /><br />Em minha opinião os protagonistas são as minorias, cada indivíduo (independentemente de serem representadas ou não por quaisquer instituições). (São protagonistas porque afinal de contas, recai sobre elas o ônus de ser "minoria", apenas isso... Como elas interpretam isso, é coisa de cada indivíduo dentro desta minoria). (Na verdade não consigo ver como se pode pensar diferente...). Dentro destas minorias, é mais do que óbvio haver opiniões distoantes e diametralmente opostas. O espaço público de debate, onde estas opiniões podem ser contrapostas em geral e postas a prova na "hora das verdades" é tomado (em maioria ampla) justamente pela falta de representatividade delas, pela falta do debate, pela hegemonia de uma visão... <br /><br />Me parece que nós aqui, falando deste edital em questão, é uma espécie de confirmação disto, mesmo com poucas dezenas/centenas/milhares de leitores.<br /><br />Este texto acima, só pode ser uma piada, de mal gosto no caso (sem ser engraçada também).<br /><br />A quantidade de afirmações generalizantes e absolutamente simplificadoras ("ou alguma injustiça suposta", "os adversários do liberalismo = toda a esquerda, pra qual o individualismo é nocivo", "escapar de um plano pra todos", "Por isto, aceita alegre a prerrogativa de que é preciso uma força estatal para coagir toda a sociedade, proibindo certos comportamentos","Enquanto não consegue criar uma lei totalitária de novilíngua para proibir pensamentos, cria um lobby para constranger quem não reza a cartilha do partido", "Não existe racismo, o que existe são pessoas racistas" (e o texto continua) simplesmente põem na latrina, uma discussão profunda a este respeito. Sugiro uma atitude escolástica apenas... Antes de fazer estas referências, procure as pessoas que estudam o assunto, e. g., em U's sérias e que eventualmente publiquem textos sérios...<br /><br />A maneira mais fácil de odiar um grupo "esquerda" neste caso, dizendo que ela, esquerda, comunga de um único ideal, estas tantas prerrogativas pretensiosas e, a meu ver patéticas... Já não é nova esta história.<br /><br />Um lixo de texto. Lamento.<br /><br />(O que é novo na verdade é a quantidade de pessoas sendo guiadas por estes pretensos "intelectuais" com sua análise completamente teleguiada por essa hegemonia... Se esse pessoal fala contra Gramsci na sua ideia de "conquistar/doutrinar os corações", ao não aprofundar as discussões, estão fazendo exatamente e bem certinho o papel gramsciano...).Ahn...Sim.https://www.blogger.com/profile/14851582145523402359noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-67347150200787885732015-05-21T21:46:09.703-03:002015-05-21T21:46:09.703-03:00Rafael
Agradeço pela sugestão e pelo link. Acabo ...Rafael<br /><br />Agradeço pela sugestão e pelo link. Acabo de ler o texto de Morgenstern. Concordo plenamente com a visão, mas tenho reservas quanto à linguagem. É um texto que deveria ser apreciado por muita gente. No entanto, penso no nível intelectual de jovens de hoje. Se meus alunos dos últimos dez anos servirem de parâmetro para avaliar as atuais gerações, "a coisa tá preta". <br /><br />Pensarei com cuidado sobre a sua proposta.Adonaihttps://www.blogger.com/profile/01496591352112715128noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-57218712034396745282015-05-21T20:32:21.034-03:002015-05-21T20:32:21.034-03:00Caro Prof. Adonai, dado o ensejo da presente discu...Caro Prof. Adonai, dado o ensejo da presente discussão sobre "minorias" e quejandos, indico-lhe ( e a quem mais esteja disposto a refletir sobre) o seguinte texto: <br /><br />http://www.institutoliberal.org.br/blog/tirania-do-bem/ <br /><br />P.S: Se possível, gostaria que o senhor tecesse algumas considerações sobre o texto retromencionado. Ademais, recomendo vivamente a leitura de outros escritos do mesmo autor — quem sabe o referido articulista não se dispõe a colaborar com este excelente espaço criado pelo senhor? Fica aqui a sugestão de um convite.<br /><br />Cordialmente, <br /><br />RafaelAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-81022527662785241512015-05-21T20:09:10.140-03:002015-05-21T20:09:10.140-03:00Rodrigo
Na questão sobre minorias é bastante difí...Rodrigo<br /><br />Na questão sobre minorias é bastante difícil determinar quem são os protagonistas: as minorias em si ou órgãos que lutam por elas. Por isso a pergunta.<br /><br />Se compreendi o que você diz, causa-me estranheza certas afirmações. Físicos estudam sobre elétrons sem serem elétrons. Zoólogos estudam sobre ursos, sem serem ursos. Uma pessoa pode discursar ou até estudar sobre minorias, sem ser parte dessas minorias. Além disso, como deixei claro na postagem, convidei várias pessoas beneficiadas pelo PRONERA para opinarem. Mas não tive resposta, até este momento. É uma pena, pois eu realmente gostaria de saber o que eles pensam sobre essa questão. Adonaihttps://www.blogger.com/profile/01496591352112715128noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-15412115974121259702015-05-21T19:37:42.841-03:002015-05-21T19:37:42.841-03:00Não entendi sua pergunta Adonai. Quem são os prota...Não entendi sua pergunta Adonai. Quem são os protagonistas entre os gays? (Devem ser os próprios gays, certo? Entre os negros, os próprios negros né? Entre as mulheres, elas próprias). De fato, não entendi...<br /><br />Você se sente a vontade pra falar da(s) questão(oes) negra(s) não o sendo? Eu particularmente não me sinto. Me sinto pra conversar e discutir com estes protagonistas, sendo eles contra cotas ou não, mas é ridículo eu branquelo querer protagonizar o assunto...Ahn...Sim.https://www.blogger.com/profile/14851582145523402359noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-69358945023673092612015-05-21T13:18:16.684-03:002015-05-21T13:18:16.684-03:00Rodrigo
Antes de responder ao seu comentário, uma...Rodrigo<br /><br />Antes de responder ao seu comentário, uma pergunta: quem seriam os protagonistas das minorias?Adonaihttps://www.blogger.com/profile/01496591352112715128noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-43513602441292354202015-05-21T02:21:14.816-03:002015-05-21T02:21:14.816-03:00Adonai...
você realmente acredita, ou tem este pe...Adonai...<br /><br />você realmente acredita, ou tem este pensamento, de que, as minorias, sendo minorias, precisam ter todas "as mesmas oportunidades"? (Porque é este o caráter de parágrafos como "minorias pleiteando tratamento especial nas UFs").<br />É isso que está por trás dos últimos parágrafos do seu texto, que... perde o caráter anterior e passa ao sofismo descontrolado em minha opinião.<br /><br />Minha sugestão é que... ao invés de falar de minorias, você não recorra a elas como objetos de seu discurso, sujeitos a sua análise, (que bom que estas minorias tem alguém que analise e pense por elas afinal), mas chame protagonistas destas minorias para diálogo em campo aberto, minimamente... Se estes protagonistas das minorias concordam ou discordam das suas visões, pouco importa (neste sentido a que me refiro), mas PELO MENOS, você estará colocando em voga a questão do protagonismo (coisa que todo mundo parece esquecer, e adorar falar dos outros como mero objetos de um discurso).<br /><br />Estes últimos parágrafos, são realmente simbólicos. Delimitam a régua que você usa pra medir o edital em questão do pronera. Passam de uma possível discussão que poderia ser interessante, pra um monte de afirmações descabidas...<br /><br />Rodrigo. (Outro que não o acima).Ahn...Sim.https://www.blogger.com/profile/14851582145523402359noreply@blogger.com