tag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post4640724691130575815..comments2024-01-27T11:58:22.864-03:00Comments on Matemática e Sociedade: A Saga de Um Físico TupiniquimAdonaihttp://www.blogger.com/profile/01496591352112715128noreply@blogger.comBlogger42125tag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-46714290532451817392017-05-24T00:35:23.869-03:002017-05-24T00:35:23.869-03:00Heitor
Você já levantou essas questões em outra p...Heitor<br /><br />Você já levantou essas questões em outra postagem. O leitor Marcelo Marchiolli apresentou uma série de recomendações com as quais concordo plenamente. Veja no link abaixo:<br /><br />http://adonaisantanna.blogspot.com.br/2013/03/apenas-alguns-livros-parte-i.html<br /><br />Além disso, eu gostaria de sugerir também o Mathematical Methods of Classical Mechanics, de Arnol'd. É uma obra que oferece uma perspectiva matemática belíssima e sólida para a mecânica clássica.Adonaihttps://www.blogger.com/profile/01496591352112715128noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-44940755832748485632017-05-23T20:39:34.706-03:002017-05-23T20:39:34.706-03:00Olá, professor Adonai.
Eu pretendo trocar de cur...Olá, professor Adonai. <br /><br />Eu pretendo trocar de curso ano que vem (provavelmente vou para Física - Bacharelado) e gostaria de criar desde já uma base sólida e rigorosa matematicamente falando. Porém, não sei qual seria o melhor livro-texto para iniciar os estudos. Fui averiguar o Física Básica 1 do Moysés e compará-lo com o volume 1 do Alonso & Finn. Percebi que o do Moysés é realmente mais avançado, com uma base matemática mais rigorosa, menos exercícios(embora difíceis) e mais direto. Porém, o Alonso & Finn foi uma das referências que o autor recomenda ao final do livro e, pelo o que folheei, também é um livro com um grau de rigor matemática acima dos livros "ruins" (Halliday, Tipler, etc), com mais exercícios. Entretanto, o "Curso de Física de Berkeley - vol. 1) me pareceu mais avançado que os dois que citei. Outra opção que me pareceu acima dos dois primeiros (e no nível do de Berkeley) é "Newtonian Mechanics" do autor A.P. French, o primeiro volume de uma série do Física do MIT. <br /><br />Particularmente, eu vejo o Moysés como não muito didático e não tão motivador, na minha perspectiva (como aluno), apesar de saber que é a melhor opção no idioma português (na verdade, não importa o idioma para mim, nessa pergunta). <br /><br />Em suma, gostaria de saber se o senhor tem alguma indicação que atenda aos requisitos (matemática e fisicamente rigoroso, didático e que siga uma linha coerente de disposição dos assuntos ao longo dos capítulos, ou, em outras palavras, quais assuntos seriam importantes para falar antes de outros e como conectá-los).<br /><br />Desde já agradeço pela resposta!heitorvnhttps://www.blogger.com/profile/08423402329656072598noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-70451854220551697632017-03-01T12:37:46.414-03:002017-03-01T12:37:46.414-03:00É por isso que considero nostalgia um "sentim...É por isso que considero nostalgia um "sentimento" perigoso. A julgar pelo que Feynman escreveu sobre a educação brasileira nos anos 1950, a coisa já não estava boa no tempo de vocês... e só piorou desde então. Quanto a publicações antigas, realmente havia livros formidáveis, pelo menos até os anos 1990. Felizmente ainda é possível adquirir ótimos títulos na amazon americana.<br /><br />SebastiãoMcGyverhttps://www.blogger.com/profile/15800188242399149034noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-72548226634837860572017-02-22T21:00:44.040-03:002017-02-22T21:00:44.040-03:00Marcelo
Posso até aceitar a sua visão como uma da...Marcelo<br /><br />Posso até aceitar a sua visão como uma das componentes de nosso ensino, em muitas instituições. Mas não me convence como a raiz do problema. A cultura brasileira, como um todo, tem um peso muito maior do que apenas aquela ditada por teóricos da educação que jamais produziram coisa séria alguma. E esta cultura brasileira não é definida apenas pela escola. É possível até que nossas escolas tenham um peso desprezível sobre a cultura de nosso país. É esta cultura que resultou naquilo que você aponta. O problema é que não consigo pontuar os elementos sociais e históricos que definiram esta cultura tupiniquim. Brasileiros são muito isolados de qualquer noção remotamente realista de mundo. Hoje mesmo vi uma cerimônia, no departamento onde trabalho, que me deixou extremamente deprimido. É incrível esta falta de contato com senso crítico em nosso povo.Adonaihttps://www.blogger.com/profile/01496591352112715128noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-33681696820576146922017-02-22T18:43:29.542-03:002017-02-22T18:43:29.542-03:00Só mais uma coisa, estes dois comentários anterior...Só mais uma coisa, estes dois comentários anteriores foram meus. Quando os enviei esqueci de assiná-los.<br /><br />Marcelo.Unknownhttps://www.blogger.com/profile/16131363920508215885noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-88069575819430361522017-02-22T18:37:36.873-03:002017-02-22T18:37:36.873-03:00Sobre a questão do Francisco, vou entrar na discus...Sobre a questão do Francisco, vou entrar na discussão com minha humilde opinião sobre o assunto.<br /><br />O problema da educação brasileira é a nova cultura pedagógica(a qual eu chamo de verbarrogia pedagógica), que é dominante nos cursos de pedagogia e licenciaturas.<br /><br />Antes de entendermos como a "verbarrogia pedagógica" destruiu a educação brasileira, precisamos lembrar que a nossa educação antigamente era baseada em dois valores fundamentais,que sem eles não se chega em lugar algum. São eles: disciplina e respeito ao mestre. Com isto os alunos conseguiam ler e escrever ainda na alfabetização, ter o domínio das quatro operações no primário, e desde cedo aprendiam o respeito.<br /><br />Pensemos um pouco. A escola, como uma instituição que formava pessoas melhores, sempre foi um grande obstáculo aos detentores do poder. Para eles não interessava pessoas livres e conscientes, mas sim que estas pessoas fossem como "gado". Então era necessário mudar o sistema de educação, para assim "emburrecer" a população. Foi se assim desenvolvida uma nova pedagogia que rompia radicalmente com os valores da pedagogia tradicional. Surge então uma nova cultura pedagógica, encabeçada pelos trabalhos de pensadores como Piaget, Vigotsky, Emília Ferreiro e Paulo Freire, que promove mudanças profundas na escola, tais como: 1) O Combate à hierarquia professor-aluno em sala de aula, o que levou o aluno pouco a pouco a perder o respeito pelo professor e por qualquer figura de autoridade. <br />2)Santificar o aluno, isentando-o assim de qualquer responsabilidade na sala de aula. O aluno é então objeto de constante bajulação, e com isso tal eleva seu ego à estratosfera, e assim perde a sensibilidade de quão árduo é o processo de aprendizado, largando mão da disciplina no aprendizado.<br />3) Substituir aulas baseadas em ensinamento de conteúdo, por aulas baseadas numa suposta "conscientização" e com o vago objetivo de "formar cidadãos". Isto levou o coitadismo aos alunos. Este tipo de aula "ensina" que a forma tradicional de se educar os alunos é uma "opressão das elites" aos "alunos coitadinhos", e por isso os alunos devem lutar contra esta suposta opressão, se libertando destas aulas chatas que tentam ensinar alguma coisa.<br /><br />4) Implantar a aprovação automática. Neste caso a escola torna se uma mera distribuidora de um papel chamado diploma, que nem pra se limpar depois das necessidades serve. <br /><br /> 5) A aplicação do chamado "método sócio-construtivista" na alfabetização. Para entender como funciona este método, lembremos como aprendíamos a ler e escrever antigamente: o professor apresentava os símbolos junto com os sons associados e explicava as regras de junção destes símbolos, formando assim as palavras. E assim, DECORANDO as regras , fomos nos alfabetizando. Este processo ocorria entre os 5 e 6 anos de idade e assim, estávamos alfabetizados em média aos 5 anos. No método sócio construtivista é diferente. Por exemplo,ao aprender a palavra "gato",o professor coloca um texto onde tal palavra aparece várias vezes, mas sem falar nenhuma regra sobre a formação da palavra. O professor enfatiza então o contexto político-social do gato,a opressão que sofre da sociedade dominante,etc, e espera se assim que a criança aprenda por indução as regras gramaticais. Para isso o menino teria que ter a capacidade indutiva de um Aristóteles. Acontece então o que era esperado, a criança não aprende a ler nem escrever. Tal criança pode até ter conhecimento das palavras, mas não terá maleabilidade com as regras gramaticais e nem com a contextualização necessária para interpretar um texto, tornando se assim o que conhecemos hoje por analfabeto funcional. A aprovação automática faz com que estes alunos concluam o ensino médio, e cheguem na universidade ainda analfabetos funcionais, e o circulo vicioso se repete na universidade.<br /><br />Em resumo: a nova pedagogia acabou com a autoridade do professor em sala de aula, tornou os alunos burros e animalizados.Unknownhttps://www.blogger.com/profile/16131363920508215885noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-89998255349699519792017-02-22T18:29:23.526-03:002017-02-22T18:29:23.526-03:00Adonai, sou um grande apreciador de livros antigos...Adonai, sou um grande apreciador de livros antigos, e assim minha casa é cheia de livros velhos e com páginas amareladas. Vivo indo em sebos, e já encontrei muita preciosidade nestas andanças. Dos livros usados na universidade, na maioria das vezes prefiro as edições mais antigas.<br /><br />Unknownhttps://www.blogger.com/profile/16131363920508215885noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-30453002635584856522017-02-20T23:36:21.430-03:002017-02-20T23:36:21.430-03:00Francisco
Eu adoraria responder às suas questões ...Francisco<br /><br />Eu adoraria responder às suas questões de maneira objetiva, metódica e realista. Já pensei muito sobre o assunto, conversei com muita gente e li muitas matérias. Mas tudo o que tenho em mãos são conjecturas pouco convincentes. Vejo alunos praticamente mortos em sala de aula, sem motivação alguma além da mera sobrevivência. Vejo professores conformados. E os poucos alunos e professores diferentes da maioria não demonstram qualquer capacidade efetiva para mudanças. Não sei. Simplesmente não sei. E é horrível a sensação de não saber o que realmente importa.Adonaihttps://www.blogger.com/profile/01496591352112715128noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-20509187585086906532017-02-20T16:25:55.281-03:002017-02-20T16:25:55.281-03:00Caro Adonai, a partir do seu depoimento acerca do ...Caro Adonai, a partir do seu depoimento acerca do Brasil de antanho, gostaria de saber a sua opinião sobre o que segue: Onde foi que erramos? A partir de que momento a educação brasileira começou a tomar um caminho ruinoso e, quiçá, sem volta? O que fazer para começar a reverter esse quadro de horror? <br /> Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/14139226692684097744noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-20317440908536066242017-02-20T11:17:41.543-03:002017-02-20T11:17:41.543-03:00Apenas um complemento...
Você fala de um Brasil d...Apenas um complemento...<br /><br />Você fala de um Brasil diferente no passado. Eu mesmo vivi um pouco deste saudoso Brasil, nos anos 1970. Naquela época havia os kits do MEC. Esses kits eram mini-laboratórios de física que qualquer um podia comprar por centavos em bancas de revistas. Era possível fazer experimentos de eletromagnetismo, termodinâmica, mecânica e ótica. Até mesmo brinquedos vendidos em lojas eram diferentes naqueles tempos. Eu mesmo comprei laboratórios de eletrônica e de química que eram portáteis e muito ricos em termos de opções de experiências realizáveis. Também existiam as feiras municipais de ciências, que reuniam milhares de alunos e professores de escolas públicas e privadas. A vida era diferente naquela época.Adonaihttps://www.blogger.com/profile/01496591352112715128noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-45879850161147928742017-02-20T11:10:04.995-03:002017-02-20T11:10:04.995-03:00Marcelo
Comentário impressionante o seu! Você dem...Marcelo<br /><br />Comentário impressionante o seu! Você demonstra algo que raramente vejo entre professores de nosso país: visão. Agradeço pela excelente colaboração.Adonaihttps://www.blogger.com/profile/01496591352112715128noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-18611028057123210252017-02-20T10:27:14.943-03:002017-02-20T10:27:14.943-03:00Sobre os livros adotados de Física básica,vou fala...Sobre os livros adotados de Física básica,vou falar aqui como trabalho. Sou professor de Física do curso de Licenciatura da UEPB num campus aqui do interior da Paraíba, e assim gostaria de compartilhar como é minha experiência com as disciplinas de Física Básica. <br /><br />Eu trabalho da seguinte maneira: crio um roteiro mental de como a disciplina deve ser lecionada, isto é, quais conteúdos devem ser trabalhados, quais os pontos mais importantes de cada conteúdo , e o nível que eu tenho que trabalhar com os alunos. Depois disso faço as notas de aula com minhas palavras e vou buscar nos livros textos os suportes necessários para os pontos abordados no roteiro que criei. Os livros textos são como se fossem um imenso lago, no qual vou pescando o que preciso para aprontar a refeição.<br />Penso no futuro, a médio ou longo prazo, escrever um livro de Física Básica com minha abordagem particular.<br /><br />Sobre os livros em si, acho a tríade Haliday-Tipler-Sears & Zemanski muito fraca em rigor teórico, com excessão do livro do Tipler de Física Moderna, que eu acho bem completo para o público que está se iniciando nesta disciplina. Este último se mostra um bom livro para a introdução de Física Moderna, pois ele é bem abrangente na descrição dos experimentos que deram origem à Física Moderna, e acho que ele aborda satisfatoriamente a velha teoria quântica. <br /><br />Sobre a coleção do Moysés Nussenzveig, eu acho ótimos livros de Física Básica, mas não para um curso introdutório, pois a matemática que ele usa no texto vai além da que o aluno tem no momento em que está cursando as físicas básicas. Por exemplo, o volume 2, cujo conteúdo vemos no segundo semestre, ele já faz uso de alguns elementos de campos Vetoriais, os quais será visto no cálculo III, e também da notação complexa na resolução de equações diferenciais ordinárias. A minha opinião é que o livro do Moysés desempenha muito bem o seu papel para um aluno já iniciado nas físicas básicas.<br /><br />Para mim, o melhor custo benefício na física básica são os dois primeiros volumes dos livros do Alonso & Fynn. Na minha opinião ele é conceitualmente consistente e é objetivo na apresentação dos conteúdos (coisa que o Haliday e cia não é). Sobre o nível matemático apresentado no livro, este é rigoroso, porém menos do que o apresentado no Moysés, e assim penso eu que um aluno mediano consiga acompanhar o Alonso & Fynn.<br />Outra coleção que uso como suporte é a dos irmãos maristas, com 3 volumes. Tal coleção era usada na década de 60 para trás,e destinados a alunos do equivalente hoje ao ensino médio. Apesar da obra ser voltada para estudantes secundaristas, o conteúdo é tão fantástico que faz você pensar que aquilo era outro Brasil, tamanho a qualidade do livro e o acabamento da arte. Para vocês terem uma ideia, o volume 3 que trata de Ótica e Eletromagnetismo, destina 14 capítulos para ótica e mais 20 para o Eletromagnetismo. Neste livro você estuda por exemplo, muitos detalhes sobre instrumentos óticos, sobre a ótica da visão e sobre fenômenos pouco abordados no Haliday como a polarização. Eu realmente recomendo, e você encontra em sebos a preços modestos.<br /> <br /><br />Sobre a coleção do Feymann das "Lições de Física", considero uma obra prima do ensino de Física. Eu recomendo fortemente para alunos como o "Bolivar" ou aquele do depoimento do superdotado, porém um aluno mediano pode estranhar inicialmente a abordagem da obra, pois ela foge à ortodoxia dos livros de Física básica. Esta coleção é realmente para os amantes da Física, que não só estudam ela, mas a degustam. Richard Feymann é realmente um mestre no sentido da palavra. Quando você lê as suas lições de Física, é como se ele tivesse ao nosso lado conversando sobre física de forma amena, mas com uma grande profundidade.<br /><br />Marcelo.Unknownhttps://www.blogger.com/profile/16131363920508215885noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-70200901426365320162016-11-27T12:49:24.117-02:002016-11-27T12:49:24.117-02:00Anônimo
Recomendo Um Curso de Cálculo, de Hamilto...Anônimo<br /><br />Recomendo Um Curso de Cálculo, de Hamilton Guidorizzi.Adonaihttps://www.blogger.com/profile/01496591352112715128noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-63182242661235573462016-11-27T00:44:40.720-02:002016-11-27T00:44:40.720-02:00Olá Professor,
leio seu blog há algum tempo e, con...Olá Professor,<br />leio seu blog há algum tempo e, confiando na sua opinião, pensei em procurar recomendações de livros de física aqui (estou buscando livros que me deem uma boa base) topei com esse seu comentário. Fiquei curioso quanto a esse preconceito contra engenheiros no país. Nunca ouvi nada sobre isso (sou tímido, pode ter relação com isso hehe). Em relação a que seria e de onde alguma ideia da razão? <br />E com relação a outros livros, quais recomendaria para cálculo? (considerando os cursos de cálculos presentes, normalmente, nas engenharias)<br /><br />Obrigado :)Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-14867442998414640582013-10-20T07:26:33.693-02:002013-10-20T07:26:33.693-02:00Leandro, seria Walter John Moore o nome do autor?Leandro, seria Walter John Moore o nome do autor?Enigmahttps://www.blogger.com/profile/13645038999660842709noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-67525114997789453382013-08-03T15:45:15.125-03:002013-08-03T15:45:15.125-03:00Acho que ficar frustrado se o professor usa tal li...Acho que ficar frustrado se o professor usa tal livro é desgaste inútil. Vocês tem que aprender que para fazer um graduação ou qualquer coisa precisa ser autônomo adote o livro que achar melhor. O melhor livro não é o que tem mais cálculos e exercícios difíceis. O melhor é aquele que te corresponde eficientemente. Não adianta estudar Nussenzveig se você não entender. Minha estratégia de estudo é sempre estudar o livro mais difícil que a vezes não estou apto a entender acompanhado de um livro que é de fácil compreensão. Por que estudar um? Se você pode estudar vários e ter um domínio maior da teoria. E admiro nesse post a atitude do autor em ter tido a coragem de publicar sem se importar com o orientador e apoio é isso mesmo que tem que ser feito foi uma grande atitude, mas minha opinião pessoal é que o autor do post deveria ver que o mundo e o Brasil é muito grande sempre terá pessoas melhores que nós não importa se você tem pós na Alemanha ou publicou na review letters sempre existirá pessoas que aqui nesse país que também conseguiram e talvez fizeram melhor então nessa visão vejo que você tem que buscar mais e não se frustrar com relação a isso, pois isso não te trará sucesso ao contrario te cegará e te sucumbirá. A outra coisa que queria dizer é que no brasil todos que estão envolvidos em pesquisas e isso vale na maioria dos países também terá que ensinar logo quando você decidiu seguir essa carreira você aceitou isso não adianta se abater com isso. Se você se incomoda com isso como acredito que a maioria então procure alguns lugares em pesquisa que são poucos, mas que não envolva ensino. Acredito que reclamar não vai te trazer mudanças são atitudes como você fez ao publicar sua pesquisa sem ligar para seu orientador e nisso você está de parabéns.Sheldonhttps://www.blogger.com/profile/08718051564170610609noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-41359312999822849342012-11-02T15:39:57.613-02:002012-11-02T15:39:57.613-02:00Em outras palavras, livros de autores como Tipler,...Em outras palavras, livros de autores como Tipler, Atkins, Halliday, Swokowsky, etc (geralmente escritos para as massas) tendem a subestimar a capacidade e o senso crítico de bons alunos e pessoas verdadeiramente interessadas em aprender!!!!!!!<br /><br />Existe um livro de Físico-Química de um autor de sobrenome Moore, datado de 1969, que é simplesmente fantástico!!!!!!<br /><br />A Primeira Lei da Termodinâmica aplicada à Termoquímica e expressa pela equação H = U + p.V (sendo "H" a entalpia do sistema, "U" a sua energia interna, "p" a pressão a que o sistema encontra-se submetido e "V" o volume externo ao sistema) é descrito em detalhes neste livro de 1969 por mais de 10 páginas seguidas e com apenas uma única ilustração.<br /><br />São mais de 10 páginas com descrição e argumentação detalhada apenas acerca da equação "H = U + p.V", no qual o autor discute em detalhes o porquê daquela equação ter aquele arranjo, o motivo da soma da energia interna com o termo subsequente "p.V", toda a ideia lógica por detrás daquela equação, bem como outros aspectos!!!!!!<br /><br />Por outro lado, se vc pegar o livro do Atkins de Físico-Química neste mesmo tópico, notará que ele apenas menciona que a equação da Primeira Lei da Termodinâmica aplicada à Termoquímica é dada por "H = U + p.V", dizendo depois o que significa o "H", o "U", o "p" e o "V" e na sequência "vomitando" uma série infindável de exercícios resolvidos e propostos para os alunos treinarem!!!!!!!<br /><br />Percebe a enorme diferença de abordagem entre os dois autores??????<br /><br />De nada adianta o cara (aluno, filhote, ou como vc queira chamar) resolver uma pilha gigantesca de exercícios com maestria e desenvoltura, sem sequer saber verdadeiramente o que de fato representa a equação H = U + p.V, que é o que mais importa para o bom desenvolvimento do aprendizado!!!!!!<br /><br />A capacidade de resolução de exercícios viria como consequência da boa aprendizagem e não como o único objetivo dos autores (como ocorre com os livros do Halliday e afins)!!!!!!<br /><br />Infelizmente não me lembro do nome completo desse autor do livro de 1969, mas apenas do último sobrenome "Moore". Foi um dos bons livros de Físico-Química de que tomei conhecimento. E foi por conta própria, sem indicação de ninguém (até porque pouquíssimas pessoas devem conhecer bons livros como esse, diferente de Halliday e afins, que todos conhecem ou já ouviram falar).<br /><br />Moral da História:<br /><br />Livros de autores como o Halliday apresentam um enfoque voltado para um mero treinamento de como resolver exercícios de um modo puramente mecânico e sem grandes reflexões e raciocínios. E ainda assim fracassam nesse objetivo, pois mostram apenas um único caminho para resolver os exercícios sem sequer mencionar outros métodos e falham ao descrever o único método que apontam para a resolução dos problemas, pois os alunos tem de buscar em outros materiais para resolver os exercícios do próprio Halliday com um grau razoável de sucesso.<br /><br />Já os bons livros são aqueles que procuram descrever um determinado tema com um considerável grau de riqueza de detalhes, além de apontar outros possíveis caminhos, discutir soluções alternativas e estimular os estudantes a verdadeiramente refletir sobre o assunto, coisa que Halliday e afins não o fazem!!!!!!Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/16839561710147747639noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-55601831678533261672012-11-02T15:15:23.749-02:002012-11-02T15:15:23.749-02:00Anônimo
"Mas enfim, já que Halliday foi menc...Anônimo<br /><br />"Mas enfim, já que Halliday foi mencionado gostaria de perguntar pq o livro dele é tão ruim assim (isso me interessa, pois meu curso de física da graduação em matemática foi baseado nesta obra). Sei que uma análise profunda não pode ser feita num comentário, mas se possível diga-me qual é a principal diferença em relação à obra de Moysés Nussenzveig. Seria o modo de apresentar a matéria ou até mesmo erros existem no Halliday? Em qual sentido o Halliday é ruim?"<br /><br />Ao meu ver, um dos grandes problemas das coleções de livros do Halliday é o que ocorre, por exemplo, com as coleções de livros do Peter W. Atkins na Química, nos quais os autores das obras (Halliday e Atkins em suas áreas) agem da seguinte maneira:<br /><br />"filhote, pega todo este conteúdo deste livro e enfie goela abaixo sem sequer questionar. Dane-se o que vc acha, pensa ou imagina a respeito dos assuntos aqui tratados. O importante é vc engolir tudo isso como um bom e pacífico cordeirinho e assim vc será um bom menino, capaz de tirar 10. Não queira saber o motivo e nem sequer as razões lógicas pelas quais a velocidade instantânea de um objeto pontual em um espaço unidimensional é descrito primordialmente como v = lim (delta x ---> 0) dx/dt e nem mesmo se existe alguma outra abordagem possível, pois isto simplesmente não interessa. Vcs alunos são uns m&rd*nh@s tão burros que sequer são dignos de questionar algo desta grandeza. Portanto, contente-se com o que eu falo, pois eu sou um fdp de um autor de livro de renome comparado com vcs, amebas, que não passam de depósito de informações, sem a menor capacidade de pensamento e senso crítico. Vcs jamais questionariam se esta ideia de velocidade instantânea é correta ou expressa daquele jeito, pois tudo o que eu digo, invariavelmente vcs aceitam como lei. Então, peguem e engulam. E ai de quem questionar minha autoridade".<br /><br />Compreende??????<br /><br />Ao menos, esta é uma das razões pelas quais eu, particularmente, detesto livros como Halliday e Tipler na Física, Atkins na Química e Swokowsky na Matemática!!!!!!!<br /><br />Além do mais, tais livros são paupérrimos em abordagem e explicação teórica, mas ricos em variedade de exercícios, contradizendo a própria proposta didática deles, que explicam de forma incompleta e por vezes incorreta, mas querem que os alunos tenham uma epifania divina e saiam resolvendo exercícios de forma magistral, ou seja, querem que um milagre aconteça.......Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/16839561710147747639noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-69915758281853882232012-10-03T11:27:42.590-03:002012-10-03T11:27:42.590-03:00Prezado Anônimo,
Das suas duas postagens acima, i...Prezado Anônimo,<br /><br />Das suas duas postagens acima, inferi o seguinte:<br /><br />"Pelo que percebi, você [o Super Dr. Bolivar] tem tanta ganância em pesquisar que não suporta a ideia de ceder um pouco de tempo para ensinar outras pessoas."<br /><br />Gostaria de fazer um pequeno esclarecimento sobre a relação ENSINO X PESQUISA. Não é totalmente verdadeiro que priorizo a pesquisa. Durante meu primeiro pós-doc no IMECC-UNICAMP, reservei parte da minha bolsa-FAPESP para alugar uma sala em uma cidade-satélite, aqui em Brasília. Minha intenção era disseminar o conhecimento em física-matemática-filosofia para a molecada, em geral. Foi a primeira e a mais importante iniciativa social que implementei. <br /><br />Levei tanto a sério essa ideia que o meu livro, bem como meu artigo publicado na Physical Review Letters, carregam o nome do meu instituto. <br /><br />Caso tenha curiosidade, pode facilmente localizar essas referências na internet. <br /><br />Quando estiver espiritualmente animado, intenciono retomar tal ideia de instituto de pesquisa desacoplado do Ensino Médio e da Universidade.<br /><br />Bolivar (sem o SUPER!!!)<br />Bolivarhttps://www.blogger.com/profile/02000056501345895256noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-52222595220439933082012-10-03T08:32:24.385-03:002012-10-03T08:32:24.385-03:00Prof. Adonai, minhas sinceras desculpas pelo comen...Prof. Adonai, minhas sinceras desculpas pelo comentário que fiz anteriormente. Foi realmente bizarro. Agora eu fui ao topo da página e reconheci a idiotice que fiz. Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-36024371858105302912012-10-03T04:33:17.178-03:002012-10-03T04:33:17.178-03:00Porém, se sua intenção era fazer comentários para ...Porém, se sua intenção era fazer comentários para o Dr. Bolivar, sugiro que demonstre um pouco mais de respeito no futuro.Adonaihttps://www.blogger.com/profile/01496591352112715128noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-17908434240899182372012-10-03T00:19:05.934-03:002012-10-03T00:19:05.934-03:00Anônimo
Seu comentário é um tanto bizarro. Não ve...Anônimo<br /><br />Seu comentário é um tanto bizarro. Não vejo nada de fascinante em minha história, seja pessoal ou profissional. Com relação a meu suposto talento para pesquisa, certamente fiz muito menos do que eu poderia (levando em conta as influências que recebi). Sobre a questão de ensinar ou orientar, posso apenas responder com dados objetivos. Literalmente metade de meus alunos de iniciação científica publicou em periódicos especializados de circulação internacional. Isso favoreceu muito as carreiras deles. A outra metade não conseguiu desenvolver os projetos propostos. Se esta outra metade produziu menos, talvez seja por incompetência minha e/ou deles. Honestamente, não sei dizer.<br /><br />Nunca me imaginei como alguém com ganância por pesquisa. Em várias ocasiões grupos inteiros de alunos me pediram para realizar seminários de disciplinas usuais da graduação, justamente para compensar a formação ruim que eles estavam recebendo. Sempre atendi a esses pedidos. E tais seminários, puramente formativos (sem pretensão para realização de quaisquer pesquisas) foram bem sucedidos. Os alunos estudavam e eles mesmos apresentavam os temas. Eu apenas orientava, sempre colocando questões críticas. Além disso, já fui professor homenageado em formaturas, tanto de alunos de matemática quanto de física. É claro que este não é um argumento definitivo sobre a qualidade de minhas aulas. Mas é um indicativo sério de qualquer opinião radical sobre minha qualidade como docente é imatura.<br /><br />Você menciona sobre livro que escrevi. Tenho três livros publicados: dois textos paradidáticos que escrevi e um livro de entrevistas que apenas organizei. Imagino que não esteja se referindo ao terceiro. Os textos paradidáticos que publiquei tinham por meta simplesmente desfazer mitos absurdos que são propagados por professores do país todo, como os seguintes: axioma não admite demonstração, definição não admite demonstração, axioma é sempre verdadeiro e intuitivo etc. Se estes livros fizeram alguma diferença para professores ou alunos, depende apenas dos leitores. A minha parte fui cumprida.Adonaihttps://www.blogger.com/profile/01496591352112715128noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-19751511339047552612012-10-02T23:58:56.463-03:002012-10-02T23:58:56.463-03:00AAnooniimoo
Em função de vários comentários de le...AAnooniimoo<br /><br />Em função de vários comentários de leitores feitos em postagens passadas, prometi postagens futuras sobre certos temas. Até agora tenho cumprido pelo menos com a maioria das promessas. Minha intenção é cumprir com todas. Sua pergunta exige uma resposta extensa. Por isso acho melhor discutir sobre isso em algum texto a ser escrito e veiculado. Peço, portanto, um pouco de paciência.Adonaihttps://www.blogger.com/profile/01496591352112715128noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-37415626126087444302012-10-02T17:16:26.116-03:002012-10-02T17:16:26.116-03:00Olá professor Adonai. Confesso que, para mim, cada...Olá professor Adonai. Confesso que, para mim, cada post do seu blog se mostra impactante e revelador! Os "bastidores" do mundo acadêmico me parece realmente feio! E eu tinha uma impressão totalmente contrária a isso... achei que todos acadêmicos (pesquisadores, mestres, doutores) eram dignos de respeito. Com base eu várias coisas que já li aqui creio que pessoas como o Super Dr. Bolivar sofrem dificuldades devido ao fato de que existem pessoas que querem vê-los brilhar menos para não serem ofuscadas demais.<br /><br />Mas enfim, já que Halliday foi mencionado gostaria de perguntar pq o livro dele é tão ruim assim (isso me interessa, pois meu curso de física da graduação em matemática foi baseado nesta obra). Sei que uma análise profunda não pode ser feita num comentário, mas se possível diga-me qual é a principal diferença em relação à obra de Moysés Nussenzveig. Seria o modo de apresentar a matéria ou até mesmo erros existem no Halliday? Em qual sentido o Halliday é ruim?<br /><br />AAnooniimooAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-18281304614820586172012-10-02T16:06:35.970-03:002012-10-02T16:06:35.970-03:00Dr. Adonai, você poderia escrever um bom livro sob...Dr. Adonai, você poderia escrever um bom livro sobre sua história. Acho que faria muito sucesso. Eu a li até o fim e não achei enfadonha em nenhum momento. Vejo que você tem muito talento para pesquisa, e pouco para ensinar ou orientar. Pelo que percebi, você tem tanta ganância em pesquisar que não suporta a ideia de ceder um pouco de tempo para ensinar outras pessoas. <br /><br />Eu gosto muito das leituras de Feynman e também do Moyses, mas eu não sei indicar um livro texto para se ensinar Física básica, porque eu também não tenho talento para ensinar. <br /><br />Só uma pergunta, Dr. Adonai. O livro que você escreveu tinha como foco auxiliar pesquisa ou você acha que ele faria um grande diferença se fosse adotado por um professor tupiniquim? Anonymousnoreply@blogger.com