tag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post2566021444587373832..comments2024-01-27T11:58:22.864-03:00Comments on Matemática e Sociedade: Analogias em educaçãoAdonaihttp://www.blogger.com/profile/01496591352112715128noreply@blogger.comBlogger20125tag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-24334140655995249162016-06-14T18:06:47.313-03:002016-06-14T18:06:47.313-03:00Seus textos são inspiradores.Seus textos são inspiradores.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/12497550785635575581noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-21310212378325131242013-03-21T02:43:57.567-03:002013-03-21T02:43:57.567-03:00Ave, Cezar
Bem-vindo novamente. De fato aquela ép...Ave, Cezar<br /><br />Bem-vindo novamente. De fato aquela época foi fantástica. Posso não ter visto seres extraterrestres. Mas vi muitos meteoros, além de um belíssimo eclipse lunar.Adonaihttps://www.blogger.com/profile/01496591352112715128noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-1275278081479423532013-03-20T01:04:53.806-03:002013-03-20T01:04:53.806-03:00Poxa vida, Adonai, agora bateu saudades, rs;
Lemb...Poxa vida, Adonai, agora bateu saudades, rs;<br /><br />Lembrei até da "P.O.", rs, e das incansáveis "observações" noturnas a procura de algum "sinal" dos nossos "amigos" extraterrestres;<br /><br />Agradeço, de coração, pelas gratas lembranças dos tempos de infância;<br /><br />Abraços!Julio Cezar Cruzetahttps://www.blogger.com/profile/04431978535047342728noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-53868097325382023332013-03-14T00:09:06.463-03:002013-03-14T00:09:06.463-03:00Rafael
Neste caso, talvez você possa acompanhar a...Rafael<br /><br />Neste caso, talvez você possa acompanhar a leitura abaixo, a qual considero extremamente recomendável. <br /><br />Trata-se do livro Group Theory and Physics, de S. Sternberg. Você pode encontrar esta obra na amazon. É uma excelente referência que mostra aplicações de teoria de grupos em física, incluindo discussões detalhadas sobre quarks. No entanto, se seu interesse for por física quântica, posso indicar outros livros.Adonaihttps://www.blogger.com/profile/01496591352112715128noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-44914307832936320292013-03-13T22:43:16.825-03:002013-03-13T22:43:16.825-03:00Adonai,
estudei por alguns sites na internet que m...Adonai,<br />estudei por alguns sites na internet que me foram recomendados. Um deles é:<br />http://www.sprace.org.br/AventuraDasParticulas/index.html<br /><br />Quanto à minha formação, sou graduando em engenharia na UFPR. Além de estudos por conta própria, o mais perto que cheguei de estudar este tema foi na disciplina de física 4.Rafaelhttps://www.blogger.com/profile/18387662325932869485noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-16851821072093607642013-03-13T14:34:12.263-03:002013-03-13T14:34:12.263-03:00Lívio
Infelizmente, já tive colegas de profissão...Lívio<br /><br /><br />Infelizmente, já tive colegas de profissão que ensinavam o Princípio de Conservação das Massas de Lavoisier por meio de analogias descuidadas que levavam em conta tão somente o resultado final da suposta não alteração nos valores das massas do sistema após um determinado processo.<br /><br />Tais colegas levavam isto tão à risca que ousavam afirmar que as substâncias químicas quando misturadas entre si, após reagirem quimicamente, se comportavam do mesmo modo como quando quebramos um relógio de pulso no chão, ou seja, as massas eram conservadas antes e depois do processo, tanto na reação química quanto na transformação física.<br /><br />Apesar de ocorrer tal constatação para ambas as situações em um primeiro momento (mesmo que grosseiramente), tal abordagem ignora completamente o fato de que não existe uma extrapolação trivial de conclusões entre "sistemas físicos" e "sistemas químicos" (i.e.: não é possível concluir, sem nenhum conhecimento prévio, que as massas são conservadas em reações químicas apenas porque o são em processos físicos sem transformações químicas), de modo que vários experimentos tiveram de ser cuidadosamente elaborados e realizados por Lavoisier para que fosse possível chegar a esta conclusão de conservação das massas após as reações químicas, semelhantemente ao que ocorre em processos físicos.<br /><br />Até porque, se fosse tão trivial extrapolar as conclusões de transformações físicas para reações químicas, todo o trabalho de Lavoisier teria sido inútil, desnecessário e uma mera generalização daquilo que já era conhecido desde tempos remotos, além de que concluiria-se, erroneamente, que processos físicos são idênticos a processos químicos em todos os sentidos (se tal analogia irresponsável fosse levada às últimas consequências).<br /><br />O simples fato de que as reações químicas conduzem para a formação de novas substâncias com propriedades físico-químicas geralmente diferentes das substâncias originais que reagiram entre si, já é motivo mais do que suficiente para se desconfiar e ter dúvidas se a massa do "sistema químico" realmente se conserva ou não (mesmo que saibamos atualmente os resultados das experiências), o que justifica a realização de práticas experimentais para poder confirmar ou refutar hipóteses a respeito disso.<br /><br />Todo este raciocínio mostra a importância de se tomar cuidado e desconfiar de certas abordagens, levantando hipóteses.<br /><br />Agora, simplesmente concluir que a massa de "sistemas químicos" após reações químicas se conserva tendo como parâmetro e ponto de partida a extensão do raciocínio de que se em processos físicos a massa é conservada então em processos químicos o mesmo deve ocorrer por uma mera extrapolação de ideias é, na melhor das hipóteses, um ato ingênuo e irresponsável, além de logicamente inconsistente!!!!!!<br /><br />Por fim, devo concordar contigo.<br /><br />É lamentável o uso irresponsável de analogias.<br /><br />Pior do que isso, é presenciar pedagogos imbecis aplaudindo essas iniciativas e afirmando que "o importante é que o aluno entenda da maneira mais fácil possível e do jeito dele, mesmo que isto nunca corresponda ao rigor científico aceito na comunidade científica".<br /><br />Já presenciei isto e só não mandei esta "profissional" àquele lugar porque do contrário eu poderia ser severamente punido por questões de disciplina.<br /><br />Felizmente, hoje em dia não atuo mais na área (em nenhum sentido), apesar de minha breve experiência, e não preciso mais ter o desprazer de presenciar absurdos cometidos contra o bom ensino de Ciências.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/08939983381303269485noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-26205787812745830612013-03-12T09:03:33.892-03:002013-03-12T09:03:33.892-03:00Belo texto.
Me faz muito bem, saber que haviam ou...Belo texto.<br /><br />Me faz muito bem, saber que haviam outras crianças que ousavam se divertir com essas coisas.<br /><br />Queria fazer balões que flutuassem. Tentamos eletrólise, mas era MUITO devagar. Daí, aprendemos que uma reação de alumínio com soda caústica dissolvida, liberaria o gás (em uma reação, aprendemos na marra, MUITO exotérmica) - e ganhamos nossos balõezinhos!<br /><br />Aqui em Bauru, na década de 80, conseguiamos até comprar ácido nítrico e sulfúrico, sem maiores problemas, em farmácias.<br /><br />Quanto às analogias, eu lamento muito o modo com que estão sendo usadas. Pior ainda, para explicar um conceito que é tão simples, que acredito, dispensariam completamente o uso delas.<br /><br />Empregadas corretamente, analogias são uma ferramenta muito boa, que podem aprofundar nossos conhecimentos, criar conexões e ligações entre diferentes conceitos e matérias, e ajudar na compreensão e entendimento, especialmente quando lidamos com abstrações.<br /><br />Achava desnecessário ter que lembrar que a melhor das analogias, é no máximo, o "dedo que aponta para a Lua", e não nosso satélite natural da terra.<br /><br />Pior ainda, é temer por que pessoas possam levá-las "à ferro e à fogo", usando elas literalmente. Infelizmente, acho que a interpretação literal do conteúdo, está longe de se restringir ao ensino - vide os radicais religiosos atualmente, seja em Teerã, no Kansas ou aqui no nosso país.Lívio Nakano M.D.https://www.blogger.com/profile/16506383882931132212noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-28935263906923330882013-03-12T01:07:16.275-03:002013-03-12T01:07:16.275-03:00Rigor Crítico
É uma pena, mas não publicarei mais...Rigor Crítico<br /><br />É uma pena, mas não publicarei mais os seus comentários. Seu insistente discurso é verborrágico, sem sintonia alguma com as discussões promovidas e não qualificado. Realmente lamento, mas não posso mais permitir esse tipo de postura por aqui.Adonaihttps://www.blogger.com/profile/01496591352112715128noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-59527153529242550132013-03-12T00:37:40.449-03:002013-03-12T00:37:40.449-03:00Posso colaborar com o Rafael. Nas ciências NÃO HÁ ...Posso colaborar com o Rafael. Nas ciências NÃO HÁ ANALOGIA; cada detalhe é apresentado por expressão com sentido próprio da teoria, sem sinônimo nem analogia, "pão é pão, queijo é queijo": o que é dado é como deve ser memorizado/empregado/reproduzido/propagado. --- Casos: expressão "força de gravidade" na teoria de Newton tem que ser entendida por força e, fim de papo; "cor" na Física Quântica é para ser entendida e reportada com a concepção adotada na teoria (nada a ver com outro sentido para "cor")! --- No ensino oficial (Básico, Superior, Pós) que disponibiliza as teorias do conhecimento não há nada de figurado/analogia. A analogia só existe enquanto no agir anterior à formação do conhecimento, na etapa de empirismos para bancar "hipótese experimento verificação retroagir"; no que a teoria der desfecho/veredito/verdade então está encerrada a liberalidade pragmática (analogias). --- Em sala de aula o professor lecionando pode sim se valer de analogias/piadas/estorietas (pragmatismo) para facilitar/apressar o entendimento do assunto mas no que considerar matéria dada não admite nada fora do texto oficial. --- Ilustrativo para pragmatismo (analogia da época): antigamente, lá com bisavós havia o "papel de gabinete" em folhas que posteriormente se tornou no "papel higiênico" em rolos. --- Nota I: num dicionário analógico para o verbete "Necessidade" há mais de duzentas expressões que permitem analogia; verbete "resolução" com mais de trezentas parecidas; "motivo" com mais de trezentas expressões assemelhadas; nota II: nos melhores estabelecimentos da capital o estudante brasileiro passa 16/18 anos de estudos (trabalho duro) e após a graduação ainda desconhece o pragmático Dicionário Analógico: eis a raiz do hesitar/titubeio nacional.Rigor Críticohttps://www.blogger.com/profile/08647875105218450704noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-13516575771009249302013-03-11T21:04:18.165-03:002013-03-11T21:04:18.165-03:00Rafael
Aparentemente você tem estudado física quâ...Rafael<br /><br />Aparentemente você tem estudado física quântica em livros de divulgação científica. Preciso que me diga qual é a sua formação, para poder indicar literatura.Adonaihttps://www.blogger.com/profile/01496591352112715128noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-72683168634698260502013-03-11T12:15:27.241-03:002013-03-11T12:15:27.241-03:00AS: "[...] simplesmente falta de capacidade p...AS: "[...] simplesmente falta de capacidade para lidar com a própria curiosidade..." --- Vou discordar. Há uma situação paradigmática "instalada" desde os primórdios do Homo Sapiens: "O indivíduo e suas circunstâncias". Reparar nuns "clássicos" da infância: a) mui pragmático carrinho de lomba depende de lomba pelas redondezas; b) fazer cabana num abacateiro requer um tronco reto, grosso, de galhos fortes no alto; c) fazer sistema de túneis na terra requer de terreno baldio com facilidades de camuflagem; d) jogar futebolzinho requer pátio de colégio à disposição, pracinha de baixa frequência, rua sem trânsito, terreno baldio livre de entulhos. --- Reparar que a "capacidade" não se nota ligada à curiosidade (que sempre é alimentada pela vontade/impaciência) e sim às circunstâncias.Rigor Críticohttps://www.blogger.com/profile/08647875105218450704noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-77359722986823570462013-03-11T10:52:27.885-03:002013-03-11T10:52:27.885-03:00AS: "[...] ambicionam... curso superior raram...AS: "[...] ambicionam... curso superior raramente... curiosidade científica." --- Não existe "curiosidade científica" e sim "espírito científico" que é assimilado/apreendido na passagem pelo ensino Superior; "espírito científico" ou racionalismo crítico depende da base dada pelo conhecimento teórico da época, capacidade de teorizar, aptidão pelo teórico, esforços na teorização. Nos períodos de tempo vividos pelo “desligar” da atitude profissional - pausa do espírito científico - o que ocorre/existe é situação de analogia que se origina, se garante pelo senso pragmático empírico (aí se dá o a diversão, o divertido). --- No ler livro de História há clima favorável ao científico enquanto que pelo livre relatar do lido se faz tempo de “analogizar” então se impõe o senso pragmático.Rigor Críticohttps://www.blogger.com/profile/08647875105218450704noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-75365607778435803872013-03-11T09:31:31.091-03:002013-03-11T09:31:31.091-03:00AS: "Brincadeiras também fazem parte do proce...AS: "Brincadeiras também fazem parte do processo de aprendizado." --- Não fazem! A miúda que dá comidinha para a bonequinha está em tempo de brincar tão somente do ponto de vista adulto - criança para si está em “situação de analogia” num senso apurado de levar às veras de como proceder, nada a ver com brincadeira - é só trabalho duro! Outra analogia é a multidão na arquibancada do estádio com torcedores "vestidos a rigor" e "comportamentos apropriado" ao recinto e evento. Mais analogia: pelada de fim de semana no campinho ou à beira-mar; passeio de motocas em trilha ou rodovia, churrasqueada da patota – em todas só há garantia de final feliz se levado por trabalho duro. --- No mundo adulto enquanto o indivíduo não estiver a atuar profissionalmente ele se encontra imerso "até os gorgomilos" nas analogias por trabalho duro. Toda "situação de analogia" é uma demonstração de amadurecimento daí que a educação deverá (toc toc toc) ser encarada/bancada como um indispensável tempo sistematizado na escola (tal como o ensino) para "analogizar, analogização, analogizados, analogizamentos".Rigor Críticohttps://www.blogger.com/profile/08647875105218450704noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-83109075540583784652013-03-10T23:59:15.619-03:002013-03-10T23:59:15.619-03:00AS: "Analogias são frequentemente empregadas ...AS: "Analogias são frequentemente empregadas em sala de aula como instrumento didático,..." --- Em tempo de ensino na sala de aula a analogia é um "instrumento didático"; em tempo de educação em sala de aula a analogia seria uma racionalização (vivência) pessoal, uma situação de fenômeno “resolvida” em tempo real. --- Nalgum tempo futuro (toc toc toc) a escola deverá adotar (toc toc toc) um tempo sistematizado para educação (caso: em 60 minutos: 40 ensino, 10 educação, 10 intervalo). --- A maior e instantânea analogia na educação - no que bancada em todos os períodos - é colocar a classe em situação de igualitarismo: professor e alunos "adultos" durante 10 minutinhos (toc toc toc). --- Daí a analogia se torna um hábito, uma meia "obrigação" na convivência social, de se fazer compreender por contextos (abandonar circunstancialismo adolescente).Rigor Críticohttps://www.blogger.com/profile/08647875105218450704noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-75485698453400314762013-03-10T23:37:23.483-03:002013-03-10T23:37:23.483-03:00AS: "[...] grande chave para o conhecimento é...AS: "[...] grande chave para o conhecimento é a curiosidade... Fizemos nossas próprias analogias..." --- Não é! A curiosidade não se instala por causa-efeito; curiosidade não tem nada a ver com ensino (teorizar causa-efeito) e sim tem tudo a ver com educação (pragmatizar o empírico). --- Considerar uma diferenciação entre Bom Senso/BS e Senso Comum/SC: BS é coisa do ego, do subjetivo íntimo, de última defesa, de si para consigo, trincheira/front "animal"; SC tem a ver com o universal (local, regional, nacional, global); BS é gerado pelo empírico/intuitivo/experiência de vida/escola-da-vida; SC é proporcionado pelo conhecimento da época; BS é restrito a um círculo de inerências (indivíduo, família, patota, grupo, quadrilha, área sem liberdades); SC proporciona interagir entre círculos, ampliar/deslimitar/se despacha. --- Mais ou menos está posto aí um breve "BS versus SC" (exemplos há sem conta). --- No ensino só é tolerado/imposto/administrado SC; na educação há continuado passar de BS para SC para BS para... Pois é no vaivém entre BS e SC que surge (e se mantém e deslancha) a curiosidade. Daí que na escola há carência de curiosidade: só existe tempo de ensino, não há tempo sistematizado para educação.Rigor Críticohttps://www.blogger.com/profile/08647875105218450704noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-75883046464296953592013-03-10T21:19:10.205-03:002013-03-10T21:19:10.205-03:00Boa noite Adonai,
meu nome é Rafael e tenho acompa...Boa noite Adonai,<br />meu nome é Rafael e tenho acompanhado seu blog faz algumas semanas e gostaria de parabenizá-lo pelas postagens, sempre muito boas e interessantes.<br /><br />Não tinha pensado sobre essas consequências ao se fazer uma analogia. E estas são definitivamente importantes no aprendizado.<br /><br />Porém, digo por experiência própria, que analogias nem sempre funcionam. Após participar de um evento com temas que envolvem física quântica, me interessei bastante por esta área. Então comecei a estudar por conta própria, mas infelizmente não durou muito tempo. Comecei vendo o básico da teoria, e cheguei na parte sobre a força forte. Simplesmente não consegui continuar estudando, ao ver que toda parte teórica era explicada usando as analogias de que esta força seria como uma "cola" e que há "troca de cores" entre as partículas. Achei isso extremamente desestimulante.<br /><br />Estava realmente disposto a me dedicar para aprender sobre física quântica, mesmo se tivesse conceitos difíceis, mas vendo estas analogias sendo usadas como base para teorias foi o suficiente para me afastar do assunto. Analogias deveriam ser usadas como auxílio para a compreensão, não como forma de substituir definições de conceitos básicos de uma matéria.<br /><br />Sei que muitas coisas sobre esse assunto ainda estão por ser descobertas ou são incertas, mas isso me pareceu um exagero.<br /><br />Há formas melhores de explicar sobre a força forte, e outras partes da física quântica, sem fazer o uso de analogias desta forma?<br /><br />Um abraço.Rafaelhttps://www.blogger.com/profile/18387662325932869485noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-61707469292237602702013-03-10T14:37:45.960-03:002013-03-10T14:37:45.960-03:00Brilhante texto! Confesso que senti saudades das b...Brilhante texto! Confesso que senti saudades das brincadeiras da minha infância, muito embora elas nunca tenham sido tão criativas quanto as que você mencionou... Mas em muitos casos acabavam nos surpreendo com alguma forma de aprendizado inesperado! A propósito: o que é um theremin? :DAdriane Mazola Russhttps://www.blogger.com/profile/06375716472693282731noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-41325589569009228672013-03-09T14:56:50.419-03:002013-03-09T14:56:50.419-03:00"[...] se cargas iguais se repelem, por que o..."[...] se cargas iguais se repelem, por que o núcleo de um átomo de sódio não explode? Afinal, o núcleo deste átomo é formado por prótons e nêutrons (nêutrons são partículas sem carga elétrica). E como todos os prótons têm a mesma carga positiva, eles deveriam se afastar. Desta forma, jamais deveriam existir átomos, a não ser o de hidrogênio (formado por um único próton e um único elétron). Espero que o leitor saiba responder a esta questão. [...]"<br /><br />Bom, até onde sei, o núcleo atômico não se desestabiliza e os prótons não colidem com elétrons porque as chamadas Forças Nucleares Fortes seriam significativamente mais intensas do que as Forças Elétricas de repulsão próton-próton e de atração próton-elétron, mantendo assim, o núcleo atômico relativamente coeso em todos os átomos de elementos com Z > 1, permitindo a existência dos demais átomos além do de hidrogênio.<br /><br />Bom, foi isso que aprendi.<br /><br />Se estiver errado, não levem a mal por favor.<br /><br />No mais, ainda bem que nunca tinha ouvido falar daquelas analogias do "amigo do meu amigo" e nem do "menino atrai menina" e etc.<br /><br />No caso dos sinais na Matemática, aprendi por meio de justificativas envolvendo a noção de simetria e no das cargas elétricas, simplesmente não explicaram as razões, apenas mostravam a constatação experimental.<br /><br />Infelizmente, em Química, muitos professores também usam analogias bizarras para ensinar o conteúdo, principalmente quando o tema envolve Modelos Atômicos e também o Princípio de Conservação das Massas, de Lavoisier.<br /><br />Além da imensa confusão criada quando fala-se sobre Massa e Energia.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/08939983381303269485noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-58525289873278845632013-03-09T08:08:45.520-03:002013-03-09T08:08:45.520-03:00Hoje em dia isso continua válido, exceto pela dife...Hoje em dia isso continua válido, exceto pela diferença entre as atividades durante a infância e adolescência. Qualquer criança hoje aprende mais inglês jogando videogame do que na escola. Qualquer pessoa adquire mais senso crítico lendo blogs na internet do que estudando história, filosofia e sociologia em sala de aula. Documentários da BBC ou do Discovery Channel dão uma visão mais ampla de ciência do que ficar resolvendo problemas de MRU em sala de aula.<br /><br />As vezes eu me pergunto em que momento da história esse modelo industrial de educação deu certo.Laurahttps://www.blogger.com/profile/08736279743793129727noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013389876233226240.post-11382136565593546492013-03-09T07:06:19.385-03:002013-03-09T07:06:19.385-03:00Belo texto amigo. Foi prazeroso ler. Penso que as ...Belo texto amigo. Foi prazeroso ler. Penso que as analogias são válidas, desde que com os cuidados que aponta, principlamente no ensino da ciência. A questão da curiosidade e a desconexão com a escola é um fato que se agrava a cada dia. Desde um ensino público ruim, até os cursinhos pré-vestibular e faculdade fábrica de técnicos para o mercado. Valeu pela oportunidade da reflexão. Abraço e parabéns.Paulo Ortihttps://www.blogger.com/profile/00157178731281363289noreply@blogger.com